Na Arquidiocese de Braga – S. Martinho de Dume, bispo de Braga, Padroeiro principal da Arquidiocese – SOLENIDADE
Nota Histórica
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29 Julho
Nota Histórica
In: Secretariado Nacional de Liturgia
ANO B
29 de Junho de 2009
Tema da Solenidade de S. Pedro e S. Paulo
Na Solenidade dos apóstolos S. Pedro e S. Paulo, a liturgia convida-nos a reflectir sobre estas duas figuras e a considerar o seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e de testemunho do projecto libertador de Deus.
O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-n’O como “o Messias, Filho de Deus”. Dessa adesão, nasce a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro. A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.
A primeira leitura mostra como Deus cauciona o testemunho dos discípulos e como cuida deles quando o mundo os rejeita. Na acção de Deus em favor de Pedro – o apóstolo que é protagonista, na história que este texto dos Actos hoje nos apresenta – Lucas mostra a solicitude de Deus pela sua Igreja e pelos discípulos que testemunham no mundo a Boa Nova da salvação.
A segunda leitura apresenta-se como o “testamento” de Paulo. Numa espécie de “balanço final” da vida do apóstolo, o autor deste texto recorda a resposta generosa de Paulo ao chamamento que Jesus lhe fez e o seu compromisso total com o Evangelho. É um texto comovente e questionante, que convida os crentes de todas as épocas e lugares a percorrer o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo.
24 Junho
Nota Histórica
Namorados celebram dia de São Valentim, mas a liturgia celebra o dia de São Cirilo e São Metódio
Liturgicamente, 14 de Fevereiro é o dia de São Cirilo e de São Metódio, não o dia de São Valentim. Segundo a tradição, São Valentim foi um dos primeiros bispos de Terni, que morreu mártir durante o reinado do imperador Cláudio II.
O seu nome está ligado a algumas lendas – provavelmente nascidas em França ou Inglaterra quando este dia começou a ser dedicado aos namorados - desenhadas a partir das histórias em torno de São Valentim, decapitado a 14 de Fevereiro por se ter recusado a renunciar ao Cristianismo e por, secretamente, ter celebrado o casamento entre uma jovem cristã e um pagão legionário, apesar da proibição de Cláudio II.
Apesar de continuar a ser celebrado em várias paróquias, a festa de São Valentim foi removida do calendário litúrgico em 1969 – numa decisão de reformar as festas dos santos que tiveram origem em lendas. Até ao II Concílio do Vaticano, a Igreja Católica dedicava pelo menos 11 dias a São Valentim.
Segundo o Secretariado Nacional de Litúrgia, Cirilo, natural de Salónica, recebeu formação em Constantinopla. Juntamente com seu irmão, Metódio, dirigiu-se para a Morávia, para pegar a fé católica. Ambos prepararam os textos litúrgicos em língua eslava, escritos com letras que depois se chamaram «cirílicas». Chamados a Roma, Cirilo morreu a 14 de Fevereiro de 869. Metódio foi ordenado bispo e partiu para a Panónia onde exerceu intensa actividade evangelizadora, com o apoio dos Pontífices Romanos. Morreu no dia 6 de Abril de 885 em Velehrad (Morávia).
A festa de São Valentim foi importada pelos ingleses para os Estados Unidos da América no Séc. XIX com a produção industrial de cartões de namorados.
As relíquias de São Valentim encontram-se na Basílica de Terni, igreja dedicada a este santo. Nesta Basílica, todos os anos a 14 de Janeiro, vários noivos confirmam os seu votos.
In: Agência Ecclesia
31 Janeiro
Nota Histórica
Ver: Secretariado Nacional de Liturgia