O Cardeal Pie, arcebispo de Poitiers, na França, costumava contar:
"Conheci perfeitamente um rapazinho pobre, nascido numa aldeia humilde de Chartres. Desejava muito ser sacerdote, mas os seus pais diziam-lhe que não era possível, porque não tinham dinheiro para pagar o seminário.
Certa vez, o pequeno entrou na Sé. Ao presenciar as cerimónias, tornaram-se mais fortes os desejos de ser sacerdote, mas... como consegui-lo?
Sem ser capaz de conter a sua tristeza desatou a chorar. Ao sair da igreja uma mulher, que vendia flores na praça, fixou-o e disse-lhe:
– Meu menino, porque choras? Que te fizeram?
Os soluços impediam-no de responder. Por fim falou, como quem confia um segredo:
– Eu queria ser padre, mas não tenho quem me ajude.
– Não te aflijas, filho, eu te ajudarei.
E assim foi. A vendedeira de flores trabalhava durante todo o dia e gastava as horas da noite a coser. Com o dinheiro que ia juntando, ajudou a pagar os estudos daquele rapazinho.
A vendedeira de flores já morreu. Os anjos levaram-na para muito alto no céu. O seu protegido vive e trabalha pela salvação das almas. Vós conhecei-lo. O pobrezinho que chegou a ser sacerdote, graças aos sacrifícios de uma santa mulher, sou eu, o vosso bispo".
Hoje há falta de padres
não por falta de dinheiro
mas talvez de oração.
Rezemos para que o Senhor da Messe
mande mais operários para a sua Messe.
In: Asas da Montanha
Senhor,
vós me chamaste ao ministério sacerdotal
num momento concreto da história
no qual, como nos primeiros tempos apostólicos,
quereis que todos os cristãos,
e de modo especial os sacerdotes,
sejam testemunhas das maravilhas de Deus
e da força do vosso Espírito.
Fazei que eu também seja testemunha
da dignidade da vida humana,
da grandeza do amor
e do poder do ministério recebido:
tudo isso com o meu peculiar estilo de vida
a vós entregue por amor,
só por amor
e por um amor grandíssimo.
Fazei que a minha vida celibatária
seja a afirmação de um “sim”,
gozoso e alegre,
que nasce da entrega a vós
e da dedicação total ao próximo
ao serviço da vossa Igreja.
Dai-me força nas minhas fraquezas
E também gratidão nas minhas vitórias.
Mãe Imaculada,
que destes o mais grandioso
e maravilhoso “sim” de todos os tempos,
que eu saiba converter a minha vida quotidiana
em fonte de generosidade e entrega,
e junto a vós,
aos pés das grandes cruzes do mundo,
associai-me à dor redentora da morte do vosso Filho,
para gozar com Ele
do triunfo da sua ressurreição
para a vida eterna.
Amém.
Oração que os sacerdotes podem recitar todos os dias:
Deus omnipotente,
que a Tua graça nos ajude,
para que nós,
que recebemos o ministério sacerdotal,
possamos servir-Te
de maneira digna e com devoção,
com toda pureza e recta consciência.
E se não conseguirmos dispor a vida
com tão grande inocência,
todavia nos concede
chorar dignamente pelo mal que fizemos
e servir-Te fervorosamente
com o espírito de humildade
e com o propósito de boa vontade.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.
Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote,
conservai os vossos sacerdotes
sob proteção do Vosso Coração Amabilíssimo
onde nada de mal lhes possa suceder.
Conservai puros e desapegados dos bens da Terra os seus corações,
que foram selados com o caráter sublime do Vosso Glorioso Sacerdócio.
Fazei-nos crer no amor e fidelidade para convosco
e preservai-os do contágio do mundo.
Dai-lhes também, juntamente com o poder que têm
de transubstanciar o pão e o vinho em Vosso Corpo e sangue,
o poder de transformar os corações dos homens.
Abençoai os seus trabalhos com copiosos frutos
e concedei-lhes um dia a coroa da vida eterna.
Amém.
Santa Terezinha do Menino Jesus