ANO B
08 de Novembro de 2009
Verde – Ofício do domingo (Semana IV do Saltério). Te Deum.
Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 1 Reis 17, 10-16; Sal 145, 7b-8a. 8bcd. 9. 10
L 2 Hebr 9, 24-28
Ev Mc 12, 38-44 ou Mc 12, 41-44
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Em todas as Dioceses de Portugal – Começa a Semana dos Seminários.
* Na Diocese de Angra – Colecta por ocasião do Dia da Igreja Diocesana.
* Na Diocese de Viana do Castelo – Termina a Semana da Diocese.
* II Vésperas do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Tema do 32º Domingo do Tempo Comum
A liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum fala-nos do verdadeiro culto, do culto que devemos prestar a Deus. A Deus não interessam grandes manifestações religiosas ou ritos externos mais ou menos sumptuosos, mas uma atitude permanente de entrega nas suas mãos, de disponibilidade para os seus projectos, de acolhimento generoso dos seus desafios, de generosidade para doarmos a nossa vida em benefício dos nossos irmãos.
A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de uma mulher pobre de Sarepta, que, apesar da sua pobreza e necessidade, está disponível para acolher os apelos, os desafios e os dons de Deus. A história dessa viúva que reparte com o profeta os poucos alimentos que tem, garante-nos que a generosidade, a partilha e a solidariedade não empobrecem, mas são geradoras de vida e de vida em abundância.
O Evangelho diz, através do exemplo de outra mulher pobre, de outra viúva, qual é o verdadeiro culto que Deus quer dos seus filhos: que eles sejam capazes de Lhe oferecer tudo, numa completa doação, numa pobreza humilde e generosa (que é sempre fecunda), num despojamento de si que brota de um amor sem limites e sem condições. Só os pobres, isto é, aqueles que não têm o coração cheio de si próprios, são capazes de oferecer a Deus o culto verdadeiro que Ele espera.
A segunda leitura oferece-nos o exemplo de Cristo, o sumo-sacerdote que entregou a sua vida em favor dos homens. Ele mostrou-nos, com o seu sacrifício, qual é o dom perfeito que Deus quer e que espera de cada um dos seus filhos. Mais do que dinheiro ou outros bens materiais, Deus espera de nós o dom da nossa vida, ao serviço desse projecto de salvação que Ele tem para os homens e para o mundo.
In: ECCLESIA