ANO C
28 de Fevereiro de 2010
Roxo – Ofício próprio (Semana II do Saltério).
Missa própria, Credo, pf. próprio.
L 1 Gen 15, 5-12. 17-18; Sal 26, 1. 7-8. 9abc. 13-14
L 2 Filip 3, 17 – 4, 1 ou Filip 3, 20 – 4, 1
Ev Lc 9, 28b-36
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofertório para a Cáritas Diocesana; na Diocese de Mindelo (Cabo Verde) – Aniversário da entrada solene e tomada de posse de D. Arlindo Gomes Furtado (2004).
* II Vésperas do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Tema do 2º Domingo da Quaresma
As leituras deste domingo convidam-nos a reflectir sobre a nossa “transfiguração”, a nossa conversão à vida nova de Deus; nesse sentido, são-nos apresentadas algumas pistas.
A primeira leitura apresenta-nos Abraão, o modelo do crente. Com Abraão, somos convidados a “acreditar”, isto é, a uma atitude de confiança total, de aceitação radical, de entrega plena aos desígnios desse Deus que não falha e é sempre fiel às promessas.
A segunda leitura convida-nos a renunciar a essa atitude de orgulho, de auto-suficiência e de triunfalismo, resultantes do cumprimento de ritos externos; a nossa transfiguração resulta de uma verdadeira conversão do coração, construída dia a dia sob o signo da cruz, isto é, do amor e da entrega da vida.
O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Filho amado do Pai, cujo êxodo (a morte na cruz) concretiza a nossa libertação. O projecto libertador de Deus em Jesus não se realiza através de esquemas de poder e de triunfo, mas através da entrega da vida e do amor que se dá até à morte. É esse o caminho que nos conduz, a nós também, à transfiguração em Homens Novos.
In: ECCLESIA
ANO C
21 de Fevereiro de 2010
Roxo – Ofício próprio (Semana I do Saltério).
Missa própria, Credo, pf. próprio.
Toma-se o Leccionário dominical (Ano C).
L 1 Deut 26, 4-10; Sal 90, 1-2. 10-11. 12-13. 14-15
L 2 Rom 10, 8-13
Ev Lc 4, 1-13
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* II Vésperas do domingo. Compl. dep. II Vésp. dom.
Tema do 1º Domingo da Quaresma
No início da Quaresma, a Palavra de Deus apela a repensar as nossas opções de vida e a tomar consciência dessas “tentações” que nos impedem de renascer para a vida nova, para a vida de Deus.
A primeira leitura convida-nos a eliminar os falsos deuses em quem às vezes apostamos tudo e a fazer de Deus a nossa referência fundamental. Alerta-nos, na mesma lógica, contra a tentação do orgulho e da auto-suficiência, que nos levam a caminhos de egoísmo e de desumanidade, de desgraça e de morte.
O Evangelho apresenta-nos uma catequese sobre as opções de Jesus. Lucas sugere que Jesus recusou radicalmente um caminho de materialismo, de poder, de êxito fácil, pois o plano de Deus não passava pelo egoísmo, mas pela partilha; não passava pelo autoritarismo, mas pelo serviço; não passava por manifestações espectaculares que impressionam as massas, mas por uma proposta de vida plena, apresentada com simplicidade e amor. É claro que é esse caminho que é sugerido aos que seguem Jesus.
A segunda leitura convida-nos a prescindir de uma atitude arrogante e auto-suficiente em relação à salvação que Deus nos oferece: a salvação não é uma conquista nossa, mas um dom gratuito de Deus. É preciso, pois, “converter-se” a Jesus, isto é, reconhecê-l’O como o “Senhor” e acolher no coração a salvação que, em Jesus, Deus nos propõe.
In: ECCLESIA
ANO C
14 de Fevereiro de 2010
Verde – Ofício do domingo (Semana II do Saltério). Te Deum.
Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Jer 17, 5-8; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6
L 2 1 Cor 15, 12. 16-20
Ev Lc 6, 17. 20-26
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Nas Dioceses da Guiné-Bissau – Dia do SAHEL.
* II Vésperas do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Tema do 6º Domingo do Tempo Comum
A Palavra de Deus que nos é proposta neste domingo leva-nos a reflectir sobre o protagonismo que Deus e as suas propostas têm na nossa existência.
A primeira leitura põe frente a frente a auto-suficiência daqueles que prescindem de Deus e escolhem viver à margem das suas propostas, com a atitude dos que escolhem confiar em Deus e entregar-se nas suas mãos. O profeta Jeremias avisa que prescindir de Deus é percorrer um caminho de morte e renunciar à felicidade e à vida plenas.
O Evangelho proclama “felizes” esses que constroem a sua vida à luz dos valores propostos por Deus e infelizes os que preferem o egoísmo, o orgulho e a auto-suficiência. Sugere que os preferidos de Deus são os que vivem na simplicidade, na humildade e na debilidade, mesmo que, à luz dos critérios do mundo, eles sejam desgraçados, marginais, incapazes de fazer ouvir a sua voz diante do trono dos poderosos que presidem aos destinos do mundo.
A segunda leitura, falando da nossa ressurreição – consequência da ressurreição de Cristo –, sugere que a nossa vida não pode ser lida exclusivamente à luz dos critérios deste mundo: ela atinge o seu sentido pleno e total quando, pela ressurreição, desabrocharmos para o Homem Novo. Ora, isso só acontecerá se não nos conformarmos com a lógica deste mundo, mas apontarmos a nossa existência para Deus e para a vida plena que Ele tem para nós.
In: ECCLESIA
In: UCP
O Dia Nacional da UCP celebra-se, como habitualmente, no primeiro Domingo de Fevereiro, este ano sob o lema: "UCP - No Diálogo entre a Fé e a Ciência".
A sessão académica realiza-se no dia 5 de Fevereiro, às 16.30h, no Auditório Cardeal Medeiros (Edifício da Biblioteca João Paulo II) e será presidida pelo Magno Chanceler, D. José Policarpo.
Toda a comunidade académica é convidada a participar neste acto.
***
Incluídas nas celebrações haverá no dia 7 de Fevereiro (Domingo), entre outras, as seguintes Eucaristias:
Igreja de Sta. Isabel - às 11.00h, celebrada pelo Vice-Reitor, Prof. Pe. Peter Stilwell, e transmitida pela Rádio Renascença;
Igreja do Mosteiro de Nª Senhora da Assunção de Tabosa (Sernancelhe) - às 11.00h, transmitida pela TVI.
Ver: MENSAGEM
ANO C
7 de Fevereiro de 2010
Verde – Ofício do domingo (Semana I do Saltério). Te Deum.
Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Is 6, 1-2a. 3-8; Sal 137, 1-2a. 2bc-3. 4-5. 7c-8
L 2 1 Cor 15, 1-11 ou 1 Cor 15, 3-8. 11
Ev Lc 5, 1-11
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Em todas as dioceses de Portugal – Ofertório para a Universidade Católica.
* Na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor – I Vésp. do Imaculado Coração da Bem-Aventurada Virgem Maria.
* II Vésperas do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Tema do 5º Domingo do Tempo Comum
A liturgia deste domingo leva-nos a reflectir sobre a nossa vocação: somos todos chamados por Deus e d’Ele recebemos uma missão para o mundo.
Na primeira leitura, encontramos a descrição plástica do chamamento de um profeta – Isaías. De uma forma simples e questionadora, apresenta-se o modelo de um homem que é sensível aos apelos de Deus e que tem a coragem de aceitar ser enviado.
No Evangelho, Lucas apresenta um grupo de discípulos que partilharam a barca com Jesus, que acolheram as propostas de Jesus, que souberam reconhecê-l’O como seu “Senhor”, que aceitaram o convite para ser “pescadores de homens” e que deixaram tudo para seguir Jesus… Neste quadro, reconhecemos o caminho que os cristãos são chamados a percorrer.
A segunda leitura propõe-nos reflectir sobre a ressurreição: trata-se de uma realidade que deve dar forma à vida do discípulo e levá-lo a enfrentar sem medo as forças da injustiça e da morte. Com a sua acção libertadora – que continua a acção de Jesus e que renova os homens e o mundo – o discípulo sabe que está a dar testemunho da ressurreição de Cristo.
In: ECCLESIA