ANO C
Domingo dentro da Oitava do Natal
27 de Dezembro de 2009
ANO C
25 de Dezembro de 2009
Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
Missa própria do dia, Glória, Credo, pf. próprio.
Missa da noite
L 1 Is 9, 1-6; Sal 95, 1-2a. 2b-3. 11-12. 13
L 2 Tito 2, 11-14
Ev Lc 2, 1-14
Missa da aurora
L 1 Is 62, 11-12; Sal 96, 1 e 6. 11-12
L 2 Tito 3, 4-7
Ev Lc 2, 15-20
Missa do dia
L 1 Is 52, 7-10; Sal 97, 1. 2-3ab. 3cd-4. 5-6
L 2 Hebr 1, 1-6
Ev Jo 1, 1-18 ou Jo 1, 1-5. 9-14
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Proibidas as Missas em oratórios privados.
* Hoje, os sacerdotes podem celebrar ou concelebrar três Missas, contanto que as celebrem nos devidos tempos. Aquele que celebrar apenas uma Missa, deve tomar os textos mais adaptados à hora do dia.
* O sacerdote que celebrar hoje três vezes, pode conservar para si os três estipêndios (CDC cân 951, § 1).
* Na Diocese de Beja – Ofertório para o Fundo Comum do Clero.
* Na Arquidiocese de Évora – Ofertório para a Fraternidade Sacerdotal.
* II Vésperas da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.
* Esta solenidade tem Oitava.
Tema da “missa do dia” do Natal do Senhor
O tema desta Eucaristia pode girar à volta da expressão “a Palavra fez-se carne e habitou entre nós”.
A primeira leitura anuncia a chegada de Deus ao meio do seu Povo. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao Povo de Deus uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza pela alegria e pelos gritos de vitória.
A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projecto alcança o seu ponto mais alto com o envio de Jesus, a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.
O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a “Palavra” viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho/“Palavra” é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o homem novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.
In: ECCLESIA
ANO C
20 de Dezembro de 2009
Roxo – Ofício próprio (Semana IV do Saltério). Te Deum.
Missa própria, Credo, pf. II do Advento.
L 1 Miq 5, 1-4a; Sal 79, 2ac e 3b. 15-16. 18-19
L 2 Hebr 10, 5-10
Ev Lc 1, 39-45
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* II Vésperas do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom
Tema do 4º Domingo do Tempo do Advento
Nestes últimos dias antes do Natal, a mensagem fundamental da Palavra de Deus gira à volta da definição da missão de Jesus: propor um projecto de salvação e de libertação que leve os homens à descoberta da verdadeira felicidade.
O Evangelho sugere que esse projecto de Deus tem um rosto: Jesus de Nazaré veio ao encontro dos homens para apresentar aos prisioneiros e aos que jazem na escravidão uma proposta de vida e de liberdade. Ele propõe um mundo novo, onde os marginalizados e oprimidos têm lugar e onde os que sofrem encontram a dignidade e a felicidade. Este é um anúncio de alegria e de salvação, que faz rejubilar todos os que reconhecem em Jesus a proposta libertadora que Deus lhes faz. Essa proposta chega, tantas vezes, através dos limites e da fragilidade dos “instrumentos” humanos de Deus; mas é sempre uma proposta que tem o selo e a força de Deus.
A primeira leitura sugere que este mundo novo que Jesus, o descendente de David, veio propor é um dom do amor de Deus. O nome de Jesus é “a Paz”: Ele veio apresentar uma proposta de um “reino” de paz e de amor, não construído com a força das armas, mas construído e acolhido nos corações dos homens.
A segunda leitura sugere que a missão libertadora de Jesus visa o estabelecimento de uma relação de comunhão e de proximidade entre Deus e os homens. É necessário que os homens acolham esta proposta com disponibilidade e obediência – à imagem de Jesus Cristo – num “sim” total ao projecto de Deus.
In: ECCLESIA
Há uns anos atrás, fiz um comentário espontâneo perante o Presépio: talvez fosse adequado não colocar o Menino Jesus no Presépio antes do Natal, uma vez que nessa altura é que se celebra o seu Nascimento.
A ideia foi adoptada por muitas pessoas e acaba por ter um efeito pedagógico. Ao olhar para o Presépio todos se questionam pela falta do Menino e lá surge a resposta: ainda não é Natal. Se o Menino Jesus já lá estivesse provavelmente poucos pensariam no Tempo Litúrgico do Advento. Assim, torna-se mais fácil perceber quando é Tempo de Advento e Tempo de Natal.
Um dia destes uma menina pequenina foi com a mãe ver o Presépio da Igreja e disse logo: falta o Menino Jesus. Foi motivo para lhe explicar porquê. Outro dia, uma colaboradora empenhada na comunidade pediu para benzer o Presépio. Reparei que o Menino Jesus estava coberto com alguma palha que o tapava. A Senhora explicou um pouco preocupada que o Menino estava colado e não podia tirá-lo até ao Natal.
Espanta-me como pequenos gestos e comentários causam tanto efeito e actividades muito elaboradas não dão resultados.
É assim que todos vivemos o Advento com mais expectativa até ao Natal em que surge o Menino Nascido.
A Irmã Glenda dá-nos, através da música, um novo alento para viver a fé.
ANO C
13 de Dezembro de 2009
Roxo ou rosa – Ofício próprio (Semana III do Saltério).
Te Deum.
Missa própria, Credo, pf. I do Advento.
L 1 Sof 3, 14-18a; Is 12, 2-3. 4bcd. 5-6
L 2 Filip 4, 4-7
Ev Lc 3, 10-18
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Pode usar-se, neste domingo, a cor de rosa (IGMR 346 f: EDREL 591 f).
* Na Diocese de Lamego – Ofertório para a Obra da Catequese.
* II Vésperas do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
As leituras atribuídas a esta semana só se utilizam até 16 de Dezembro inclusive.
Tema do 3º Domingo do Tempo do Advento
O tema deste 3º Domingo pode girar à volta da pergunta: “e nós, que devemos fazer?” Preparar o “caminho” por onde o Senhor vem significa questionar os nossos limites, o nosso egoísmo e comodismo e operar uma verdadeira transformação da nossa vida no sentido de Deus.
O Evangelho sugere três aspectos onde essa transformação é necessária: é preciso sair do nosso egoísmo e aprender a partilhar; é preciso quebrar os esquemas de exploração e de imoralidade e proceder com justiça; é preciso renunciar à violência e à prepotência e respeitar absolutamente a dignidade dos nossos irmãos. O Evangelho avisa-nos, ainda, que o cristão é “baptizado no Espírito”, recebe de Deus vida nova e tem de viver de acordo com essa dinâmica.
A primeira leitura sugere que, no início, no meio e no fim desse “caminho de conversão”, espera-nos o Deus que nos ama. O seu amor não só perdoa as nossas faltas, mas provoca a conversão, transforma-nos e renova-nos. Daí o convite à alegria: Deus está no meio de nós, ama-nos e, apesar de tudo, insiste em fazer caminho connosco.
A segunda leitura insiste nas atitudes correctas que devem marcar a vida de todos os que querem acolher o Senhor: alegria, bondade, oração.
In: ECCLESIA
Deixo aqui um convite para rever o 2º Domingo do Advento e preparar o 3º, com a ajuda de D. António Couto, um bom comunicador e profundo conhecedor da Palavra de Deus.
Basta ir a http://www.diocese-braga.pt/ ou "clicar" no título sublinhado em cima.
8 Dezembro
IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA,
Padroeira principal de Portugal e das Dioceses de Évora,
Santarém, Setúbal e Vila Real – SOLENIDADE
Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
Missa própria, Glória, Credo, pf. próprio.
L 1 Gen 3, 9-15. 20; Sal 97, 1. 2-3ab. 3cd-4
L 2 Ef 1, 3-6. 11-12
Ev Lc 1, 26-38
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Proibidas as Missas em oratórios privados.
* No Patriarcado de Lisboa – Ofertório para a Fraternidade Sacerdotal.
* Na Diocese de Santarém – Titular da Igreja Catedral; ofertório para a Fraternidade Sacerdotal.
* Na Diocese de Setúbal – A solenidade tem o título de Santa Maria da Graça.
* Na Ordem Franciscana – Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, Padroeira principal da Ordem.
* Na Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, no Instituto das Irmãs Missionárias Combonianas, e na Sociedade Missionária da Boa Nova – Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, Padroeira.
* Na Congregação das Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres, na Congregação do Santíssimo Redentor, no Instituto das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado e nas Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor – Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, Padroeira principal.
* Na Congregação dos Marianos da Imaculada Conceição – Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, Titular e Padroeira principal.
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria – SOLENIDADE
* Nas Dioceses da Guiné-Bissau – Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria – SOLENIDADE
* II Vésperas da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.
Nota Histórica | |
Mais do que qualquer outro tempo do Ano Litúrgico, o Advento é tempo de Maria, pois é nele que A vemos em mais íntima relação com o Seu filho, ao Qual está unida «por vínculo estreito e indissolúvel» (LG. 53).
Se o Senhor veio ao meio dos homens, se Ele vem ainda, é por meio de Maria. N’Ela se cumpre, na verdade, o mistério do Advento. Embora, na sua origem e no seu princípio, a Solenidade da Imaculada Conceição, que vem do século XI, não nos apareça em ligação com o Advento, contudo ela é uma verdadeira festa do Advento. Ela é a aurora que precede, anuncia e traz em si o Dia novo, que está para surgir no Natal. Enaltecendo a Virgem Maria, esta Solenidade, em vez de nos desviar do Mistério de Cristo, leva-nos, pelo contrário, a exaltar a obra da Redenção, ao apresentar-nos Aquela que foi a primeira a beneficiar dos seus frutos, tornando-se a imagem e o modelo segundo o qual Deus quer refazer o rosto da Humanidade, desfigurado pelo pecado. Assim como na aurora se projecta a luz do sol, de cujos raios ela tira a vida, assim em Maria Imaculada se reflecte o poder do Salvador que está para vir: a Seus méritos Ela deve, com efeito, o ter sido «remida de modo mais sublime» (LG. 53). Festa de Advento, a Solenidade da Imaculada Conceição constitui uma bela preparação para o Natal. |
In: ECCLESIA