Hoje, às 16 horas na igreja de Nossa Senhora da Conceição (Sé de Vila Real), D. Manuel Linda foi sagrado Bispo. Desempenhará o seu serviço episcopal como Auxiliar de Braga.
Alegramo-nos ao acolher na nossa Arquidiocese mais um Bispo, em pleno Ano Sacerdotal.
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ANO B
20 de Setembro de 2009
Verde – Ofício do domingo (Semana I do Saltério). Te Deum.
Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Sab 2, 12. 17-20; Sal 53, 3-4. 5. 6 e 8
L 2 Tg 3, 16 – 4, 3
Ev Mc 9, 30-37
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese do Algarve – Ofertório para a Pastoral Diocesana.
* II Vésperas do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Tema do 25º Domingo do Tempo Comum
A liturgia do 25º Domingo do Comum convida os crentes a prescindir da “sabedoria do mundo” e a escolher a “sabedoria de Deus”. Só a “sabedoria de Deus” – dizem os textos bíblicos deste domingo – possibilitará ao homem o acesso à vida plena, à felicidade sem fim.
O Evangelho apresenta-nos uma história de confronto entre a “sabedoria de Deus” e a “sabedoria do mundo”. Jesus, imbuído da lógica de Deus, está disposto a aceitar o projecto do Pai e a fazer da sua vida um dom de amor aos homens; os discípulos, imbuídos da lógica do mundo, não têm dificuldade em entender essa opção e em comprometer-se com esse projecto. Jesus avisa-os, contudo, de que só há lugar na comunidade cristã para quem escuta os desafios de Deus e aceita fazer da vida um serviço aos irmãos, particularmente aos humildes, aos pequenos, aos pobres.
A segunda leitura exorta os crentes a viverem de acordo com a “sabedoria de Deus”, pois só ela pode conduzir o homem ao encontro da vida plena. Ao contrário, uma vida conduzida segundo os critérios da “sabedoria do mundo” irá gerar violência, divisões, conflitos, infelicidade, morte.
A primeira leitura avisa os crentes de que escolher a “sabedoria de Deus” provocará o ódio do mundo. Contudo, o sofrimento não pode desanimar os que escolhem a “sabedoria de Deus”: a perseguição é a consequência natural da sua coerência de vida.
BILHETE DE EVANGELHO.
Nunca os discípulos teriam ousado discutir diante do seu Mestre para saber quem era o maior. Eis a razão pela qual eles preferem calar-se. Que contraste entre a discussão dos discípulos sobre a sua promoção social e o anúncio de Jesus sobre o seu abaixamento! Como as suas palavras não parecem ser compreendidas pelos seus amigos, Ele vai fazer-lhes sinal através de um gesto: coloca uma criança no meio deles. A criança não conhece o prestígio, é desconsiderada pela sociedade… Jesus identifica-Se com esta criança: “Quem receber uma destas crianças em meu nome é a Mim que recebe”. Jesus não Se identifica com os grandes, mas com os pequenos. Ele vai mais longe, identifica-Se com o seu Pai: “Quem Me receber não Me recebe a Mim, mas Àquele que Me enviou”. O evangelista não descreve as reacções dos discípulos, mas, naquele dia, estes compreenderam certamente que, se queriam ser seus discípulos, não deveriam procurar ser maiores que o seu Mestre.
À ESCUTA DA PALAVRA.
“Que discutíeis no caminho? Eles ficaram calados, porque tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior”. Ser o maior, o primeiro, o melhor, o mais forte… É a terrível tentação do poder! Ela nunca abandonou o próprio Jesus. As suas três tentações, no deserto, andam à volta do poder. Em toda a sua vida, até à cruz, esta tentação vai acompanhá-l’O sempre… Variadas vezes, Jesus repreende os seus discípulos, coloca-os de aviso contra a tentação do poder: “Se alguém quer ser o primeiro, que ele seja o último de todos e o servidor de todos”. Jesus pregou tudo isso com palavras e com actos. Basta recordar o episódio do lava-pés na última ceia. O poder, para Jesus, é serviço ao crescimento do amor e da vida. É preciso reconhecer que, na sua história, a Igreja agiu muitas vezes ao contrário do Evangelho… Apesar dos progressos notáveis, em particular depois do Concílio Vaticano II, há ainda muito caminho a fazer. É preciso intensificar a nossa súplica, para que o Espírito não deixe nenhum membro da Igreja tranquilo, a fim de que todos sejamos interpelados pelo Evangelho. Daí depende a credibilidade do testemunho cristão no mundo!
PARA A SEMANA QUE SE SEGUE…
Fazer o ponto da situação… É-nos dada a ocasião, nesta semana, para fazer o ponto sobre os nossos valores, sobre o que é importante para nós na vida: o que conta verdadeiramente para mim? A segunda leitura e o Evangelho podem ajudar-nos a reflectir nisso. Tomar o tempo para se questionar simplesmente, em verdade, diante do Senhor: no fundo, o que é que eu procuro, o que espero da vida?
In: ECCLESIA
ANO B
6 de Setembro de 2009
Verde – Ofício do domingo (Semana III do Saltério). Te Deum.
Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Is 35, 4-7a; Sal 145, 7. 8-9a. 9bc-10
L 2 Tg 2, 1-5
Ev Mc 7, 31-37
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* II Vésperas do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
[06-09-2009]
Tema do 23º Domingo do Tempo Comum
A liturgia do 23º Domingo do Tempo Comum fala-nos de um Deus comprometido com a vida e a felicidade do homem, continuamente apostado em renovar, em transformar, em recriar o homem, de modo a fazê-lo atingir a vida plena do Homem Novo.
Na primeira leitura, um profeta da época do exílio na Babilónia garante aos exilados, afogados na dor e no desespero, que Jahwéh está prestes a vir ao encontro do seu Povo para o libertar e para o conduzir à sua terra. Nas imagens dos cegos que voltam a contemplar a luz, dos surdos que voltam a ouvir, dos coxos que saltarão como veados e dos mudos a cantar com alegria, o profeta representa essa vida nova, excessiva, abundante, transformadora, que Deus vai oferecer a Judá.
No Evangelho, Jesus, cumprindo o mandato que o Pai Lhe confiou, abre os ouvidos e solta a língua de um surdo-mudo… No gesto de Jesus, revela-se esse Deus que não Se conforma quando o homem se fecha no egoísmo e na auto-suficiência, rejeitando o amor, a partilha, a comunhão. O encontro com Cristo leva o homem a sair do seu isolamento e a estabelecer laços familiares com Deus e com todos os irmãos, sem excepção.
A segunda leitura dirige-se àqueles que acolheram a proposta de Jesus e se comprometeram a segui-l’O no caminho do amor, da partilha, da doação. Convida-os a não discriminar ou marginalizar qualquer irmão e a acolher com especial bondade os pequenos e os pobres.
In: ECCLESIA