ANO B
29 de Junho de 2009
Tema da Solenidade de S. Pedro e S. Paulo
Na Solenidade dos apóstolos S. Pedro e S. Paulo, a liturgia convida-nos a reflectir sobre estas duas figuras e a considerar o seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e de testemunho do projecto libertador de Deus.
O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-n’O como “o Messias, Filho de Deus”. Dessa adesão, nasce a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro. A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.
A primeira leitura mostra como Deus cauciona o testemunho dos discípulos e como cuida deles quando o mundo os rejeita. Na acção de Deus em favor de Pedro – o apóstolo que é protagonista, na história que este texto dos Actos hoje nos apresenta – Lucas mostra a solicitude de Deus pela sua Igreja e pelos discípulos que testemunham no mundo a Boa Nova da salvação.
A segunda leitura apresenta-se como o “testamento” de Paulo. Numa espécie de “balanço final” da vida do apóstolo, o autor deste texto recorda a resposta generosa de Paulo ao chamamento que Jesus lhe fez e o seu compromisso total com o Evangelho. É um texto comovente e questionante, que convida os crentes de todas as épocas e lugares a percorrer o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo.
Bento XVI nomeou este Sábado como bispo auxiliar da diocese de Braga, com o título de Case Mediane, o Pe. Manuel Linda, reitor do Seminário de Vila Real, Vigário Episcopal para a Cultura e Coordenador da Pastoral da diocese de Vila Real.
Nascido a 15/04/1956 na Freguesia de Paus, Concelho de Resende, Distrito de Viseu, Diocese de Lamego. Frequentou os Seminário Menor (Resende) e Maior (Lamego) da Diocese de Lamego, bem como o Instituto de Ciência Humanas e Teológicas (Porto), já como aluno da Diocese de Vila Real. Recebeu a Ordenação Presbiteral a 10 de Junho de 1981.
Na carta enviada a D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, e à diocese para onde irá exercer o seu múnus episcopal, D. Manuel Linda agradece a confiança depositada nele e "espero não defraudar". Em declarações à Agência ECCLESIA realça que "não é de ânimo leve que se assume uma tarefa destas porque é uma missão que supõe muitas forças".
Assume-se como homem de estudo e de presença na sociedade. "Procuro conciliar as duas coisas" - realça. Tem uma relação privilegiada com a juventude porque "Deus colocou-me sempre em ligação com os jovens" - salientou.
Na carta enviada aos bispos de Vila Real - D. Joaquim Gonçalves e D. Amândio Tomás - reconhece que tem "dois amores especialíssimos: um, é a Universidade Católica; o outro, o Seminário de Vila Real".
Em declarações à Agência ECCLESIA, D. Manuel Linda sublinha que se os padres e os bispos começarem - a partir do centro - a "fazerem homens livres, a sociedade será de gente livre". E acrescenta: "estou convencido que todos os padres e bispos são os fazedores da libertação interior".
In: Agência Ecclesia
- Curriculum Vitae de D. Manuel da Silva Rodrigues Linda
- Carta a D. Jorge Ortiga e à diocese de Braga
- Carta do novo bispo auxiliar de Braga à diocese de Vila Real
- Carta de D. Jorge Ortiga sobre a nomeação
ANO B
28 de Junho de 2009
Verde – Ofício do domingo (Semana I do Saltério). Te Deum.
Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Sab 1, 13-15: 2, 23-24; Sal 29, 2 e 4. 5-6. 11-12a e 13b
L 2 2 Cor 8, 7. 9. 13-15
Ev Mc 5, 21-43 ou Mc 5, 21-24. 35b-43
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese de Vila Real – Aniversário da entrada solene de D. Joaquim Gonçalves (1987).
* Em todas as dioceses de Portugal – Ofertório para a Cadeira de S. Pedro.
Tema do 13º Domingo do Tempo Comum
Deus ama a vida! Ele quer apenas a vida! “Deus criou o homem para ser incorruptível” (primeira leitura). Pelo seu Filho, salva-nos da morte: eis porque Lhe damos graças em cada Eucaristia. Na sua vida terrena, Jesus sempre defendeu a vida. O Evangelho de hoje relata-nos dois episódios que assinalam a defesa da vida: Ele cura, Ele levanta. Ele torna livres todas as pessoas, dá-lhes toda a dignidade e capacidade para viver plenamente. Sabemos dizer-Lhe que Ele é a nossa alegria de viver?
Estamos em tempo de verão, início de férias… É uma ocasião propícia para celebrar a festa da vida! O 13º domingo celebra a vida mais forte que a morte, celebra Deus apaixonado pela vida. Convém, pois, que na celebração deste dia a vida expluda em todas as suas formas: na beleza das flores, nos gestos e atitudes, na proclamação da Palavra, nos cânticos e aclamações, na luz. No cântico do salmo e na profissão de fé, será bom recordar que é o Deus da vida que nós confessamos, as suas maravilhas que nós proclamamos. Durante toda a missa, rezando, mantenhamos a convicção expressa pelo Livro da Sabedoria: “Deus não Se alegra com a perdição dos vivos”.
PARA A SEMANA QUE SE SEGUE…
Viva a vida! A palavra de ordem deste domingo é uma espécie de grito do coração: Deus ama a vida, viva a vida! Aí estamos de acordo… É certo que não há vida sem morte e esta faz sofrer quando acontece perto de nós. Mas hoje somos convidados a nos alegrarmos na vida e a acreditar que Deus nos destina à verdadeira Vida! A estação do ano presta-se a isso: alegria do sol e das férias, encontro com a natureza, reencontros familiares… Não faltarão ocasiões para admirar a vida… Não nos esqueçamos de dar graças… No início destas férias, as crianças podem fazer um pequeno caderno, com uma capa bonita e um título do género: “Festa para Deus” ou “Obrigado, Senhor”. Ao longo dos passeios de verão, podem colar fotos, postais, flores secas… Podem desenhar o que vão vendo como sinais de vida. Os adultos pensarão noutros sinais de vida que podem dar ao longo do verão: visita a uma pessoa que vive sozinha, envio de um postal, um telefonema… Ou ajudar as pessoas isoladas a sair, acompanhá-las num dia de excursão, ajudar algumas crianças de famílias desfavorecidas a passar um dia de férias, etc. Será uma maneira de lhes oferecer um pouco de vida… E nunca esquecer que a oração, particularmente o Pai Nosso, deve ser a expressão constante para dar graças a Deus Pai e Criador, para Lhe expressarmos o obrigado pela vida, a felicidade de viver e de O louvar!
iN: ECCLESIA
24 Junho
Nota Histórica
Senhor,
vós me chamaste ao ministério sacerdotal
num momento concreto da história
no qual, como nos primeiros tempos apostólicos,
quereis que todos os cristãos,
e de modo especial os sacerdotes,
sejam testemunhas das maravilhas de Deus
e da força do vosso Espírito.
Fazei que eu também seja testemunha
da dignidade da vida humana,
da grandeza do amor
e do poder do ministério recebido:
tudo isso com o meu peculiar estilo de vida
a vós entregue por amor,
só por amor
e por um amor grandíssimo.
Fazei que a minha vida celibatária
seja a afirmação de um “sim”,
gozoso e alegre,
que nasce da entrega a vós
e da dedicação total ao próximo
ao serviço da vossa Igreja.
Dai-me força nas minhas fraquezas
E também gratidão nas minhas vitórias.
Mãe Imaculada,
que destes o mais grandioso
e maravilhoso “sim” de todos os tempos,
que eu saiba converter a minha vida quotidiana
em fonte de generosidade e entrega,
e junto a vós,
aos pés das grandes cruzes do mundo,
associai-me à dor redentora da morte do vosso Filho,
para gozar com Ele
do triunfo da sua ressurreição
para a vida eterna.
Amém.
Oração que os sacerdotes podem recitar todos os dias:
Deus omnipotente,
que a Tua graça nos ajude,
para que nós,
que recebemos o ministério sacerdotal,
possamos servir-Te
de maneira digna e com devoção,
com toda pureza e recta consciência.
E se não conseguirmos dispor a vida
com tão grande inocência,
todavia nos concede
chorar dignamente pelo mal que fizemos
e servir-Te fervorosamente
com o espírito de humildade
e com o propósito de boa vontade.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.
Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote,
conservai os vossos sacerdotes
sob proteção do Vosso Coração Amabilíssimo
onde nada de mal lhes possa suceder.
Conservai puros e desapegados dos bens da Terra os seus corações,
que foram selados com o caráter sublime do Vosso Glorioso Sacerdócio.
Fazei-nos crer no amor e fidelidade para convosco
e preservai-os do contágio do mundo.
Dai-lhes também, juntamente com o poder que têm
de transubstanciar o pão e o vinho em Vosso Corpo e sangue,
o poder de transformar os corações dos homens.
Abençoai os seus trabalhos com copiosos frutos
e concedei-lhes um dia a coroa da vida eterna.
Amém.
Santa Terezinha do Menino Jesus