Em Igreja. Na Comunidade.
Sexta-feira, 29 de Maio de 2009
Uma Igreja morta???
Alguém contava, que uma paróquia estava numa situação muito difícil, as pessoas zangavam-se com facilidade, familiares que não se falavam, divisões que eram criadas, a catequese andava mal, á Igreja iam cada vez menos pessoas, todos se sentiam desmotivados. Era preciso fazer algo para reverter o caos. Mas ninguém queria assumir nada.
O pároco andava preocupado mas ninguém colaborava com ele. Ninguém se queria chatear…
Um dia, as pessoas deram conta de um folheto que estava em várias vitrinas da paróquia e que dizia: “Faleceu ontem a pessoa que nada fez pela comunidade… antes pelo contrário…ela contribuiu para a queda da comunidade…quem quiser está convidado para o seu velório, amanhã na Igreja pelas 16.00”…
No início, todos se entristeceram, afinal era a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava a prejudicar a paróquia...
No dia seguinte ás 16.00 horas a Igreja estava cheia. O sacerdote começou as cerimónias com a urna fechada, a dada altura disse: “Quem quiser prestar a sua última homenagem, pode fazê-lo agora ordenadamente e em silêncio”. Todos estavam curiosos…
Um a um, os paroquianos aproximavam-se do caixão, olhavam para dentro do caixão e engoliam em seco, ficando no mais absoluto silêncio como se tivessem sido atingidos no fundo da alma.
Dentro do caixão estava apenas um espelho…cada um via a sua própria imagem...
Pensemos:
Só existe uma pessoa capaz de limitar o seu próprio crescimento: eu mesmo.
Eu sou a única pessoa que pode fazer a revolução da minha vida.
Eu sou a única pessoa que pode prejudicar a minha vida.
Eu sou a única pessoa que se pode ajudar a si mesmo.
É dentro do meu coração que encontro a solução.
O resto são desculpas.
In: COISAS
Quinta-feira, 28 de Maio de 2009
UMA VERGONHA – Sacerdote de 80 anos, Norman Weslin, preso e algemado por defender os valores da VIDA
"A queixaria"
Convido a ler e meditar este Post e respectivos comentários do Confessionário dum Padre
Sábado, 23 de Maio de 2009
COMO ENCARAS “OS TEUS PROBLEMAS”
Uma vez, perguntaram a um sábio:
- Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copo de água?
O sábio sorriu e contou esta história...
"Era uma vez um homem que viveu toda a sua vida, fiel à palavra de DEUS.
Quando morreu, todos diziam que ele iria para o céu. Um homem tão bondoso quanto ele só poderia ir para o Paraíso.
Ir para o céu era importante para aquele homem, mas houve um erro ao chegar ao céu.
O Homem que o recebeu, deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, orientou-o para ir ao Inferno. E no Inferno, tu sabes como é, ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar.
O homem entrou e foi ficando.
Alguns dias depois, Lúcifer chegou furioso às portas do Paraíso para tirar satisfações por causa daquele homem que lhe tinham enviado.
- Isto é injusto! Nunca imaginei que fossem capazes de fazer uma coisa destas. O que vocês fizeram não é justo!
Sem saber o motivo de tanta raiva, o Homem da recepção, surpreso, perguntou o que se passava.
Lúcifer, transtornado, desabafou:
- Vocês mandaram aquele homem para o Inferno e ele está a fazer a maior bagunça lá. Ele chegou e começou a escutar as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. Agora, estão todos a conversar, aos abraços e aos beijos. O inferno está insuportável, parece o Paraíso!
E então fez um apelo:
- Por favor, peguem nele e tragam-no para cá!"
Quando o sábio acabou de contar esta história olhou-me carinhosamente e disse:
- Vive com tanto amor no coração que se, por engano, fores parar ao Inferno, o próprio demónio te manda de volta para o Paraíso.
Problemas fazem parte da nossa vida, porém não deixes que eles te transformem numa pessoa amargurada. As crises vão estar sempre a acontecer e às vezes tu não terás escolha.
A tua vida é sensacional e de repente podes descobrir que uma pessoa amada está doente; que o teu casamento ou relacionamento está quase no fim, que o teu trabalho não corre bem, que a política económica do governo mudou; isso traz infinitas possibilidades de problemas.
JESUS disse...
Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (João 16 : 33)
Mensagem do Papa para o 43.º Dia Mundial das Comunicações Socais
«Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade»
Amados irmãos e irmãs,
Aproximando-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais, é com alegria que me dirijo a vós para expor-vos algumas minhas reflexões sobre o tema escolhido para este ano: Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade. Com efeito, as novas tecnologias digitais estão a provocar mudanças fundamentais nos modelos de comunicação e nas relações humanas. Estas mudanças são particularmente evidentes entre os jovens que cresceram em estreito contacto com estas novas técnicas de comunicação e, consequentemente, sentem-se à vontade num mundo digital que entretanto para nós, adultos que tivemos de aprender a compreender e apreciar as oportunidades por ele oferecidas à comunicação, muitas vezes parece estranho. Por isso, na mensagem deste ano, o meu pensamento dirige-se de modo particular a quem faz parte da chamada geração digital: com eles quero partilhar algumas ideias sobre o potencial extraordinário das novas tecnologias, quando usadas para favorecerem a compreensão e a solidariedade humana. Estas tecnologias são um verdadeiro dom para a humanidade: por isso devemos fazer com que as vantagens que oferecem sejam postas ao serviço de todos os seres humanos e de todas as comunidades, sobretudo de quem está necessitado e é vulnerável.
A facilidade de acesso a telemóveis e computadores juntamente com o alcance global e a omnipresença da internet criou uma multiplicidade de vias através das quais é possível enviar, instantaneamente, palavras e imagens aos cantos mais distantes e isolados do mundo: trata-se claramente duma possibilidade que era impensável para as gerações anteriores. De modo especial os jovens deram-se conta do enorme potencial que têm os novos «media» para favorecer a ligação, a comunicação e a compreensão entre indivíduos e comunidade, e usam-nos para comunicar com os seus amigos, encontrar novos, criar comunidades e redes, procurar informações e notícias, partilhar as próprias ideias e opiniões. Desta nova cultura da comunicação derivam muitos benefícios: as famílias podem permanecer em contacto apesar de separadas por enormes distâncias, os estudantes e os investigadores têm um acesso mais fácil e imediato aos documentos, às fontes e às descobertas científicas e podem por conseguinte trabalhar em equipa a partir de lugares diversos; além disso a natureza interactiva dos novos «media» facilita formas mais dinâmicas de aprendizagem e comunicação que contribuem para o progresso social.
Embora seja motivo de maravilha a velocidade com que as novas tecnologias evoluíram em termos de segurança e eficiência, não deveria surpreender-nos a sua popularidade entre os utentes porque elas respondem ao desejo fundamental que têm as pessoas de se relacionar umas com as outras. Este desejo de comunicação e amizade está radicado na nossa própria natureza de seres humanos, não se podendo compreender adequadamente só como resposta às inovações tecnológicas. À luz da mensagem bíblica, aquele deve antes ser lido como reflexo da nossa participação no amor comunicativo e unificante de Deus, que quer fazer da humanidade inteira uma única família. Quando sentimos a necessidade de nos aproximar das outras pessoas, quando queremos conhecê-las melhor e dar-nos a conhecer, estamos a responder à vocação de Deus - uma vocação que está gravada na nossa natureza de seres criados à imagem e semelhança de Deus, o Deus da comunicação e da comunhão.
O desejo de interligação e o instinto de comunicação, que se revelam tão naturais na cultura contemporânea, na verdade são apenas manifestações modernas daquela propensão fundamental e constante que têm os seres humanos para se ultrapassarem a si mesmos entrando em relação com os outros. Na realidade, quando nos abrimos aos outros, damos satisfação às nossas carências mais profundas e tornamo-nos de forma mais plena humanos. De facto amar é aquilo para que fomos projectados pelo Criador. Naturalmente não falo de relações passageiras, superficiais; falo do verdadeiro amor, que constitui o centro da doutrina moral de Jesus: «Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças» e «amarás o teu próximo como a ti mesmo» (cf. Mc 12, 30-31). Reflectindo, à luz disto, sobre o significado das novas tecnologias, é importante considerar não só a sua indubitável capacidade de favorecer o contacto entre as pessoas, mas também a qualidade dos conteúdos que aquelas são chamadas a pôr em circulação. Desejo encorajar todas as pessoas de boa vontade, activas no mundo emergente da comunicação digital, a que se empenhem na promoção de uma cultura do respeito, do diálogo, da amizade.
Assim, aqueles que operam no sector da produção e difusão de conteúdos dos novos «media» não podem deixar de sentir-se obrigados ao respeito da dignidade e do valor da pessoa humana. Se as novas tecnologias devem servir o bem dos indivíduos e da sociedade, então aqueles que as usam devem evitar a partilha de palavras e imagens degradantes para o ser humano e, consequentemente, excluir aquilo que alimenta o ódio e a intolerância, envilece a beleza e a intimidade da sexualidade humana, explora os débeis e os inermes.
As novas tecnologias abriram também a estrada para o diálogo entre pessoas de diferentes países, culturas e religiões. A nova arena digital, o chamado cyberspace, permite encontrar-se e conhecer os valores e as tradições alheias. Contudo, tais encontros, para ser fecundos, requerem formas honestas e correctas de expressão juntamente com uma escuta atenciosa e respeitadora. O diálogo deve estar radicado numa busca sincera e recíproca da verdade, para realizar a promoção do desenvolvimento na compreensão e na tolerância. A vida não é uma mera sucessão de factos e experiências: é antes a busca da verdade, do bem e do belo. É precisamente com tal finalidade que realizamos as nossas opções, exercitamos a nossa liberdade e nisso - isto é, na verdade, no bem e no belo - encontramos felicidade e alegria. É preciso não se deixar enganar por aqueles que andam simplesmente à procura de consumidores num mercado de possibilidades indiscriminadas, onde a escolha em si mesma se torna o bem, a novidade se contrabandeia por beleza, a experiência subjectiva sobrepõem-se à verdade.
O conceito de amizade logrou um renovado lançamento no vocabulário das redes sociais digitais que surgiram nos últimos anos. Este conceito é uma das conquistas mais nobres da cultura humana. Nas nossas amizades e através delas crescemos e desenvolvemo-nos como seres humanos. Por isso mesmo, desde sempre a verdadeira amizade foi considerada uma das maiores riquezas de que pode dispor o ser humano. Por este motivo, é preciso prestar atenção a não banalizar o conceito e a experiência da amizade. Seria triste se o nosso desejo de sustentar e desenvolver on-line as amizades fosse realizado à custa da nossa disponibilidade para a família, para os vizinhos e para aqueles que encontramos na realidade do dia-a-dia, no lugar de trabalho, na escola, nos tempos livres. De facto, quando o desejo de ligação virtual se torna obsessivo, a consequência é que a pessoa se isola, interrompendo a interacção social real. Isto acaba por perturbar também as formas de repouso, de silêncio e de reflexão necessárias para um são desenvolvimento humano.
A amizade é um grande bem humano, mas esvaziar-se-ia do seu valor, se fosse considerada fim em si mesma. Os amigos devem sustentar-se e encorajar-se reciprocamente no desenvolvimento dos seus dons e talentos e na sua colocação ao serviço da comunidade humana. Neste contexto, é gratificante ver a aparição de novas redes digitais que procuram promover a solidariedade humana, a paz e a justiça, os direitos humanos e o respeito pela vida e o bem da criação. Estas redes podem facilitar formas de cooperação entre povos de diversos contextos geográficos e culturais, consentindo-lhes de aprofundar a comum humanidade e o sentido de corresponsabilidade pelo bem de todos. Todavia devemo-nos preocupar por fazer com que o mundo digital, onde tais redes podem ser constituídas, seja um mundo verdadeiramente acessível a todos. Seria um grave dano para o futuro da humanidade, se os novos instrumentos da comunicação, que permitem partilhar saber e informações de maneira mais rápida e eficaz, não fossem tornados acessíveis àqueles que já são económica e socialmente marginalizados ou se contribuíssem apenas para incrementar o desnível que separa os pobres das novas redes que se estão a desenvolver ao serviço da informação e da socialização humana.
Quero concluir esta mensagem dirigindo-me especialmente aos jovens católicos, para os exortar a levarem para o mundo digital o testemunho da sua fé. Caríssimos, senti-vos comprometidos a introduzir na cultura deste novo ambiente comunicador e informativo os valores sobre os quais assenta a vossa vida. Nos primeiros tempos da Igreja, os Apóstolos e os seus discípulos levaram a Boa Nova de Jesus ao mundo greco-romano: como então a evangelização, para ser frutuosa, requereu uma atenta compreensão da cultura e dos costumes daqueles povos pagãos com o intuito de tocar as suas mentes e corações, assim agora o anúncio de Cristo no mundo das novas tecnologias supõe um conhecimento profundo das mesmas para se chegar a uma sua conveniente utilização. A vós, jovens, que vos encontrais quase espontaneamente em sintonia com estes novos meios de comunicação, compete de modo particular a tarefa da evangelização deste «continente digital». Sabei assumir com entusiasmo o anúncio do Evangelho aos vossos coetâneos! Conheceis os seus medos e as suas esperanças, os seus entusiasmos e as suas desilusões: o dom mais precioso que lhes podeis oferecer é partilhar com eles a «boa nova» de um Deus que Se fez homem, sofreu, morreu e ressuscitou para salvar a humanidade. O coração humano anseia por um mundo onde reine o amor, onde os dons sejam compartilhados, onde se construa a unidade, onde a liberdade encontre o seu significado na verdade e onde a identidade de cada um se realize numa respeitosa comunhão. A estas expectativas pode dar resposta a fé: sede os seus arautos! Sabei que o Papa vos acompanha com a sua oração e a sua bênção.
Vaticano, 24 de Janeiro - dia de São Francisco de Sales - de 2009
Ascensão de Cristo
Dia Mundial das Comunicações Sociais
Assinala-se este Domingo, a partir do tópico "Novas tecnologias, novas relações". Esta temática inspirou Lopes Morgado na redacção de textos de enquadramento para a Eucaristia onde se recorda que em "JESUS se fez Deus Audiovisual"
Ver: Agência Ecclesia
Solenidade da Ascensão
SOLENIDADE
Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
Missa própria, Glória, Credo, pf. da Ascensão.
L 1 Act 1, 1-11; Sal 46, 2-3. 6-7. 8-9
L 2 Ef 1, 17-23 ou Ef 4, 1-13
Ev Mc 16, 15-20
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Proibidas as Missas em oratórios privados.
* Dia Mundial dos Meios de Comunicação Social.
* Em todas as dioceses de Portugal – Ofertório para os Meios de Comunicação Social.
* II Vésperas da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.
[24-05-2009]
A Solenidade da Ascensão de Jesus que hoje celebramos sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.
No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. De junto do Pai, Jesus continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva.
Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus – a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo “caminho” que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens continuar o projecto de Jesus.
A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa “esperança” de mãos dadas com os irmãos – membros do mesmo “corpo” – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse “corpo”. Cristo reside no seu “corpo” que é a Igreja; e é nela que se torna hoje presente no meio dos homens.