Em Igreja. Na Comunidade.
Domingo, 26 de Abril de 2009
3º DOMINGO DA PÁSCOA

ANO B
26 de Abril de 2009



Branco – Ofício próprio (Semana III do Saltério). Te Deum.
 Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal.

L 1 Act 3, 13-15. 17-19; Sal 4, 2. 4. 7. 9
L 2 1 Jo 2, 1-5a
Ev Lc 24, 35-48
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Em todas as dioceses do País – Começa hoje a XLVI Semana de Oração pelas Vocações Consagradas.
* No Patriarcado de Lisboa – Ofertório para as Novas Igrejas.
* Na Diocese de Santiago (Cabo Verde) – Ofertório para os Seminários Diocesanos.
* II Vésperas do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Tema do 3º Domingo da Páscoa

Jesus ressuscitou verdadeiramente? Como é que podemos fazer uma experiência de encontro com Jesus ressuscitado? Como é que podemos mostrar ao mundo que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação? É, fundamentalmente, a estas questões que a liturgia do 3º Domingo da Páscoa procura responder.
O Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro à volta do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É precisamente nesse contexto eclesial – no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço – que os discípulos podem fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado. Depois desse “encontro”, os discípulos são convidados a dar testemunho de Jesus diante dos outros homens e mulheres.
A primeira leitura apresenta-nos, precisamente, o testemunho dos discípulos sobre Jesus. Depois de terem mostrado, em gestos concretos, que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação, Pedro e João convidam os seus interlocutores a acolherem a proposta de vida que Jesus lhes faz.
A segunda leitura lembra que o cristão, depois de encontrar Jesus e de aceitar a vida que Ele oferece, tem de viver de forma coerente com o compromisso que assumiu… Essa coerência deve manifestar-se no reconhecimento da debilidade e da fragilidade que fazem parte da realidade humana e num esforço de fidelidade aos mandamentos de Deus.

In: Agência Ecclesia


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Quarta-feira, 22 de Abril de 2009
Páscoa na Ressaca!

P. Jorge Brites na Amazónia

 

Páscoa na Ressaca!

 

À primeira vista, parece uma Páscoa um pouco estranha! Mas não é.

Ressaca, é uma das mais de setenta comunidades ribeirinhas que actualmente estou a visitar, que se encontra junto ao Rio Madeira, no Estado da Amazónia.

Destaco esta comunidade por ter sido nela que celebrei a Festa da Páscoa. É uma das comunidades mais pobres devido à situação em que se encontra: uma zona alagada, onde só é possível andar de barco; as condições higiénicas são muito más, pois tudo é deitado nas águas, tornando-as águas muito sujas com todo o tipo de insectos.

Estas condições são maravilhosas para se desenvolver doenças como a malária e viroses. Ouvindo algumas crianças é incrível o que elas sofrem com as febres da Malária. Uma delas dizia-me:  “Padre este ano já é a 4ª vez que pego a malária!”.

O nosso trabalho como missionários nestas comunidades é mais de visita e de estar com as pessoas. Tentamos ser a voz destes povos que não têm vez e que raramente saem das suas comunidades. Nós, ao chegarmos à cidade tentamos falar com os responsáveis políticos, mas nem sempre conseguimos resposta positiva dos governantes pois alegam não ter condições financeiras para poderem ajudar estas minorias.

Um dos pedidos destes povos é que consigamos professores. Algo muito difícil devido às exigências governamentais e à total falta de condições e incentivos dados aos professores.

Já em África, recordo que os professores eram verdadeiros heróis: salários miseráveis, longas viagens em condições muito difíceis, crianças sem material nenhum escolar, muitas doenças de malária e viroses, etc.

Na semana passada quando entrávamos na plataforma de camião para atravessar o Rio Madeira, vários professores me pediram boleia para irem para o km 150, ou seja, a 150 km dali da cidade. Eu respondi que sim, mas que só tinha a carroçaria para eles viajarem e que estava a chover muito!

Fizeram todo este percurso debaixo de muita chuva e com muitos saltos! . Desceram do camião e lá foram a pé mais uns quilómetros em estrada de terra cheia de lama.  Chegam à escola ao meio dia, dão 5 horas de aulas e de novo voltam à estrada principal, já de noite à espera que passe de novo um camião que lhes dê uma boleia! Se passar algum camião!

Isto sim é ser-se herói. Muitos professores fazem-no porque amam muito o seu trabalho e têm pena das crianças, que são sempre as vítimas.

Ao chegar no dia de Páscoa a Ressaca, primeira vez que um padre veio ali celebrar esta Festa, logo as crianças me vieram pedir que lhes trouxesse um professor, pois estavam há mais de dois anos à espera que ele chegue!

Noutras comunidades, estão há três anos a tentar completar um ano escolar, pois os professores tentam ir, mas muitos não conseguem aguentar. Fazem dois ou três meses de aulas e desistem. E só no ano seguinte é que outro corajoso volta a tentar e fica mais uns dois ou três meses. E assim por diante. É preciso vários anos para conseguir completar um ano escolar!

Enfim, autênticos missionários, como eles dizem de nós. É de facto difícil trabalhar-se nestes meios, mas quem o faz por amor as dificuldades tornam-se mais leves. Recordo que as minhas primeiras duas semanas neste trabalho também foram de muito sofrimento e vontade de desistir.  O meu corpo, com tanta bolha e feridas que os vários insectos nos provocam pareciam um autêntico Cristo flagelado! Depois as condições onde dormimos, nestas casas flutuantes em cima de águas muito sujas ou então casas em que por baixo moram os porcos e as galinhas que nós vemos entre as tábuas, debaixo de nós!

A maioria das comunidades não tem energia eléctrica, não há água potável, as comidas deixam-me o estômago sempre azedo! Quase só como arroz branco! Já cheguei aos 74 kilos, para quem há dois anos atrás tinha 114 kg não está mal!

Agora que já começo a estar habituado dou graças a Deus por este trabalho maravilhoso

Vou ficar por aqui. Peço que vos lembreis de mim nas vossas orações. Eu sempre vos tenho presente na Eucaristia que diariamente celebro no meio destes povos ribeirinhos. Um abraço a todos deste irmão e amigo – P. Jorge Brites



publicado por Padre às 00:02
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Terça-feira, 21 de Abril de 2009
2º DOMINGO DA PÁSCOA ou da Divina Misericórdia

ANO B
19 de Abril de 2009


Branco – Ofício próprio. Te Deum.
 Missa própria, Glória, sequência facultativa, Credo, pf. pascal.

L 1 Act 4, 32-35; Sal 117, 2-4. 16ab-18. 22-24
L 2 1 Jo 5, 1-6
Ev Jo 20, 19-31

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* 4.º aniversário da eleição do Papa Bento XVI (2005). Em todas as Missas, quando houver oração universal, incluir-se-á uma intenção especial pelo Papa.
* II Vésperas do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.


Tema do 2º Domingo da Páscoa

A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição.
Na primeira leitura temos, numa das “fotografia” que Lucas apresenta da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade formada por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de partilha e de dom e que, dessa forma, testemunha Jesus ressuscitado.
No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.
A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã os critérios que definem a vida cristã autêntica: o verdadeiro crente é aquele que ama Deus, que adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação que, através d’Ele, o Pai faz aos homens e que vive no amor aos irmãos. Quem vive desta forma, vence o mundo e passa a integrar a família de Deus.


In: Agência Ecclesia


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publicado por Padre às 17:47
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Quarta-feira, 15 de Abril de 2009
Papa insiste na dimensão histórica da ressurreição

Bento XVI critica os que reduzem os relatos evangélicos a um «mito»

 

 Bento XVI defendeu esta Quarta-feira a verdade histórica da ressurreição de Jesus, que a Igreja Católica celebra na Páscoa.

“É fundamental para a nossa fé e para o nosso testemunho cristão que se proclame a ressurreição de Jesus de Nazaré como um acontecimento real, histórico, atestado por numerosas testemunhas que se tornaram autoridade”, disse na audiência geral, perante milhares de peregrinos reunidos no Vaticano.

 Num encontro em que já se ouviram cantar os “Parabéns a você” – Bento XVI completa 82 anos esta Quinta-feira, dia 16 – o Papa retomou um dos temas centrais do seu percurso teológico, que deu origem ao livro “Jesus de Nazaré”, publicado já após a eleição como sucessor de João Paulo II.

 Esta manhã, Bento XVI disse que os católicos professam com convicção a fé na ressurreição, frisando que “também nos nossos tempos, não falta quem procure negar a sua historicidade, ao reduzir o relato evangélico a um mito”. O Papa diz que muitos “retomam e apresentam velhas teorias, já gastas, como novas e científicas”.

 “A ressurreição não foi para Jesus um simples regresso à sua vida terrena precedente, mas foi a passagem a uma dimensão profundamente nova da vida, que também diz respeito a nós, que toca toda a família humana, a história e o universo”, prosseguiu.

 Para o Papa, “a novidade surpreendente da ressurreição é tão importante que a Igreja não deixa de proclamá-la, prolongando a sua recordação, especialmente no Domingo, que é o dia do Senhor e a Páscoa semanal do povo de Deus”.

 “Este evento mudou a vida das testemunhas oculares e, ao longo dos séculos, gerações inteiras de homens acolherem-no com fé e testemunharam-no até chegar mesmo ao martírio”, precisou.

 Em português, Bento XVI disse que “a ressurreição de Cristo é a nossa esperança! Este pregão pascal ressoa por toda a terra: ressoa no coração dos brasileiros e dos portugueses de Lamego e da diocese de Coimbra. Com alegria, saúdo a comunidade do seu Seminário Maior que, há 250 anos, facilita esta passagem do testemunho da ressurreição, com a formação de novos arautos e servidores”.

(...)

 

In: Agência Ecclesia

 



publicado por Padre às 17:45
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Sábado, 11 de Abril de 2009
DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

ANO B
12 de Abril de 2009

SOLENIDADE com oitava
Branco.

* Hoje o Ofício de Leitura é omitido por aqueles que participam na Vigília Pascal.

L 1 Gen 1, 1 – 2, 2 ou Gen 1, 1. 26a
L 2 Gen 22, 1-18 ou Gen 22, 1-2. 9a. 10-13. 15-18
L 3 Ex 14, 15 – 15, 1
L 4 Is 54, 5-14
L 5 Is 55, 1-11
L 6 Bar 3, 9-15. 32 – 4, 4
L 7 Ez 36, 16-17a. 18-28
L 8 Rom 6, 3-11
Ev Mc 16, 1-8


Missa do dia
 Missa própria, Glória, sequência, Credo, pf. I da Páscoa.

L 1 Act 10, 34a. 37-43; Sal 117, 1-2. 16ab-17. 22-23
L 2 Col 3, 1-4 ou 1 Cor 5, 6b-8
Ev Jo 20, 1-9

* Na Missa vespertina pode ler-se Lc 24, 13-35.
* Hoje são proibidas todas as outras celebrações, e todas as Missas de defuntos.
* Proibidas as Missas em oratórios privados.

 

Tema do Domingo de Páscoa

A liturgia deste domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto.
A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este “caminho” a todos os homens.
O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem, nunca, ser geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta (a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira).
A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena (que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última barreira da nossa finitude).

 

 

BILHETE DE EVANGELHO.
Demos a morte àquele que, com um olhar, dava dignidade aos feridos da vida, então Maria Madalena reconhece-O quando Ele a chama pelo seu nome. Demos a morte àquele que tinha falado do amor como de um dom, então Tomé reconhece-O nas suas feridas, provas do dom da sua vida. Demos a morte àquele que tinha declarado “felizes os construtores de paz”, então os discípulos reconhecem-n’O na sua saudação: “A paz esteja convosco!” Demos a morte àquele que tinha partilhado o pão, então dois dos seus discípulos reconhecem-n’O no gesto da fracção do pão a caminho de Emaús. A morte não teve a última palavra. Doravante, quem terá a última palavra é a Vida, o Amor, a Paz, a Fé. Tal é na nossa esperança.

À ESCUTA DA PALAVRA.
“Ele viu e acreditou”. O discípulo que Jesus amava viu aquilo que Simão Pedro via: um túmulo vazio, com as ligaduras e o sudário… Mas João crê. Porquê esta diferença na atitude dos dois discípulos? O amor de Pedro por Jesus era grande. Mas com a tríplice negação, o seu amor tinha necessidade de ser confirmado, purificado, perdoado. João, ele, o único entre os apóstolos, ficou até ao fim. Deixou-se invadir por um amor sem falhas. Na última Ceia, tinha sentido bater mais perto o coração do Senhor. Diante do túmulo vazio, ele sabe que se trata de algo de infinitamente mais misterioso, mais decisivo. Muitos homens não tiveram fé no testemunho dos apóstolos. É este amor que nos faz ver para lá das aparências e que queimava o coração de João. “Para vós, pergunta-nos sempre Jesus, quem sou Eu?”

PARA A SEMANA QUE SE SEGUE
Falar verdade… Uma maneira simples de testemunhar a nossa fé na ressurreição de Cristo no “primeiro dia da semana” seria, para nós cristãos, não falar mais de fim da semana! Porque, evidentemente, o domingo não é o fim da semana, mas o seu começo. O domingo é o primeiro dia, o dia do Senhor.

 

In: Agência Ecclesia


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publicado por Padre às 17:37
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