Havia um ferreiro que, após uma vida de excessos, resolveu consagrar a sua vida a Deus.
“A maior parte dos nossos contemporâneos, fruto da cultura ambiente actual, não desejam a conversão. O homem moderno é um homem convencido, está contente com o que é, e, se pede mudanças de vida, é nos outros e não em si próprios”, lamentou D. José Policarpo
In: Asas da Montanha
Hoje, durante a visita dum grupo de Acólitos a Ruivães, o Capitão da Equipa Nacional de Futsal de Padres e Pároco desses Acólitos, Padre Marco Gil, ofereceu-me a sua camisola de jogador no IV Torneio Europeu de Futsal para Padres, "Champions Clerum".
Tive muito gosto em ajudar, embora pouco, na concretização deste evento europeu que o Padre Marco Gil muito bem organizou.
A Equipa portuguesa conquistou um honroso 2º lugar no torneio perante a equipa da Polónia que estava muito forte e conquistou o 1º lugar.
Notícias da Final do Champions Clerum:
ANO B
22 de Fevereiro de 2009
Verde – Ofício do domingo (Semana III do Saltério). Te Deum.
Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Is 43, 18-19. 21-22. 24b-25; Sal 40, 2-3. 4-5. 13-14
L 2 2 Cor 1, 18-22
Ev Mc 2, 1-12
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Na Diocese de Mindelo (Cabo Verde) – Aniversário da Ordenação episcopal de D. Arlindo Gomes Furtado (2004).
* Nas Dioceses da Guiné-Bissau – Dia do SAHEL.
* II Vésperas do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Tema do 7º Domingo do Tempo Comum
A liturgia do 7º Domingo do Tempo Comum convida-nos, uma vez mais, a tomar consciência de que Deus tem um projecto de salvação para os homens e para o mundo. Esse projecto (que em Jesus se torna vivo, palpável, realmente libertador) é um dom de Deus que o homem deve acolher com fé.
A primeira leitura fala-nos de um Deus que, em todos os momentos da história, está ao lado do seu Povo, a fim de o conduzir ao encontro da liberdade e da vida verdadeira. Sugere, no entanto, que o Povo necessita de percorrer um caminho de conversão e de renovação, antes de poder acolher a salvação/libertação que Deus tem para oferecer.
O Evangelho retoma a mesma temática. Diz que, através de Jesus, Deus derrama sobre a humanidade sofredora e prisioneira do pecado a sua bondade, a sua misericórdia, o seu amor. Ao homem resta acolher o dom de Deus, ir ao encontro de Jesus e aderir a essa proposta libertadora que Jesus veio apresentar.
A segunda leitura recomenda àqueles que aderiram à proposta de Jesus que vivam com coerência, com verdade, com sinceridade o seu compromisso, sem recurso a subterfúgios ou a lógicas de oportunidade.
À PROCURA DA PALAVRA
DOMINGO VII DO TEMPO COMUM Ano B
“Levanta-te, toma a tua enxerga e vai para casa.” Mc 2, 11
Mais futuro
É difícil encontrar o lugar justo para o passado. Sem memória não nos podemos dizer pessoas, mas quantas vezes o passado se torna impedimento de futuro? Umas vezes prende-nos como se fosse uma paralisia que não permite andar. Outras, usamo-lo para justificar que tudo fique “na mesma”. Como acolher a sabedoria que uma história de vida sempre traz? Como purificar a memória e ultrapassar os “rótulos” que facilmente são colados a pessoas e situações?
Parecem tão diferentes a criança e o velho quando paramos para os olhar. Um cheio de futuros e outro de passados. Um desejoso de aprender e outro desejoso de lembrar. Mas tão próximos nesta sabedoria de dizer “sim” à vida. Como é enriquecedor quando se encontram e são capazes de se maravilharem juntamente. Como é sábia uma sociedade capaz de amar o passado e de apostar no futuro!
A relação de Deus com o seu Povo baseia-se na experiência da memória. “Shema Isarel” (Lembra-te, Israel) é o princípio da oração diária do crente hebreu. Lembrar a aliança e os sinais de Deus na sua história é convite a maravilhar-se com a fidelidade e a ternura de um Deus que se faz próximo. E é nesse agir na história que Deus se revela, acima de tudo, como um “fazedor de futuros”. Ele gosta de surpreender-nos com o novo, de libertar-nos das repetições vazias, e recusa deixar-se “encerrar” em leis ou fórmulas do passado. Convida-nos a amar o passado sempre que é memória feliz a fortalecer o presente e a potenciar o futuro. Quem, senão Ele, poderia apagar as nossas transgressões e não recordar as nossas faltas?
É impossível entrar mais alguém naquela casa. Mas a persistência de quatro amigos faz com que um paralítico desça pelo tecto até diante de Jesus. Nada diz, nada pede, não se mexe. Toda a iniciativa é de Jesus. Provoca os mais sábios com a palavra do perdão, exclusiva de Deus. Ordena que o paralítico se levante e, tomando a enxerga, volte a sua casa. Rompe com prisões limitadoras do ser humano. Uma visível, outra invisível. Uma que o faz depender de todos, outra que o impede de olhar Deus de cabeça erguida. Uma que gera compaixão, outra que justifica um castigo de Deus. O ser humano é sempre alguém a caminho. Se Deus lhe oferece um novo presente e um futuro, quem tem o direito de lho negar? Também somos capazes de “abrir um buraco no tecto” para levar um amigo ao encontro com Jesus? E como nos especializamos em dizer “levanta-te” a alguém paralisado? Ou ainda não percebemos que Jesus anda a dizê-lo a nós?
P. Vitor Gonçalves
In: Agência Ecclesia
O 4º torneio de Futsal dos Padres da Europa começou hoje com a chegada das Selecções.
A Equipa da Áustria chegou pelo meio-dia. As restantes oito Equipas chegaram pelas 16 horas ao Aeroporto Sá Carneiro, sendo levadas de seguida para os Hotéis do Bom Jesus, em Braga, onde se instalaram.
Pelas 19 horas, os Capitães das Equipas foram recebidos na Câmara Municipal de Braga, acompanhados por jornalistas. Às 20 horas celebramos Missa (em Latim, que é língua comum a todos nós) na Sé Primaz de Braga, presidida pelo Arcebispo Primaz, Dom Jorge Ortiga, que recebeu uma camisola da nossa Selecção. O coro dos Seminaristas do Seminário Maior de Braga animou a Eucaristia com os Cânticos.
Terminada a Missa, dirigimo-nos para o Seminário Conciliar de São Pedro e São Paulo onde foi servido o jantar. Depois da Sobremesa, houve convívio com canções dos vários países presentes e animação feita pelo grupo de cantares do Seminário.
Depois destes momentos de convívio, recolheram todos aos hotéis para descansar. Amanhã começam os jogos em Marco de Canaveses.
De salientar é a ausência da Selecção da Roménia por dificuldades económicas. Isto já despoletou preocupações solidárias entre nós para evitar futuras ausências por esse motivo.
Foi no dia de hoje, 14 de Fevereiro, dia dos namorados, que em 1959 os meus pais, Armindo e Rosa, celebraram o Sacramento do Matrimónio. Hoje celebraram o Jubileu Matrimonial.
Todos os filhos quisemos celebrar com eles esta data memorável. De salientar é o facto do filho mais velho, Padre José Joaquim, Missionário Comboniano, ter conseguido vir do Malawi (África), onde está em Missão.
A humildade sempre caracterizou os nossos pais que não queriam celebrações, e nós (filhos) aceitamos. Fomos educados na humildade. Mas não podíamos prescindir da Celebração Litúrgica de Acção de Graças e do Convívio familiar.
Na Igreja, a Celebração foi simples e familiar, com a presença do Pároco, Padre Matos, que insistiu para não presidir. Como eu estava com a animação cantoral, o mano mais velho, Padre José Joaquim, lá aceitou a presidência da Celebração. Como a homilia foi aberta à partilha, fomos surpreendidos pelo nosso pai que, de forma espontânea, se dirigiu ao ambão e falou...
Ficamos todos boquiabertos perante o discurso feito. Da simplicidade que sempre o caracterizou saiu um discurso digno de registo. Falou da história da família, em particular dos dois filhos Sacerdotes, citando textualmente o falecido Papa João Paulo II: "Jovens, não tenhais medo..." (são vários os livros de João Paulo II que se encontram lá em casa, e são lidos).
Temos orgulho nos nossos pais e damos graças a Deus por eles.
Agora ficamos à espera dos 75...
Ano B
15 de Fevereiro de 2009
Tema do 6º Domingo do Tempo Comum
A liturgia do 6º Domingo do Tempo Comum apresenta-nos um Deus cheio de amor, de bondade e de ternura, que convida todos os homens e todas as mulheres a integrar a comunidade dos filhos amados de Deus. Ele não exclui ninguém nem aceita que, em seu nome, se inventem sistemas de discriminação ou de marginalização dos irmãos.
A primeira leitura apresenta-nos a legislação que definia a forma de tratar com os leprosos. Impressiona como, a partir de uma imagem deturpada de Deus, os homens são capazes de inventar mecanismos de discriminação e de rejeição em nome de Deus.
O Evangelho diz-nos que, em Jesus, Deus desce ao encontro dos seus filhos vítimas da rejeição e da exclusão, compadece-Se da sua miséria, estende-lhes a mão com amor, liberta-os dos seus sofrimentos, convida-os a integrar a comunidade do “Reino”. Deus não pactua com a discriminação e denuncia como contrários aos seus projectos todos os mecanismos de opressão dos irmãos.
A segunda leitura convida os cristãos a terem como prioridade a glória de Deus e o serviço dos irmãos. O exemplo supremo deve ser o de Cristo, que viveu na obediência incondicional aos projectos do Pai e fez da sua vida um dom de amor, ao serviço da libertação dos homens.
In: Agência Ecclesia
Namorados celebram dia de São Valentim, mas a liturgia celebra o dia de São Cirilo e São Metódio
Liturgicamente, 14 de Fevereiro é o dia de São Cirilo e de São Metódio, não o dia de São Valentim. Segundo a tradição, São Valentim foi um dos primeiros bispos de Terni, que morreu mártir durante o reinado do imperador Cláudio II.
O seu nome está ligado a algumas lendas – provavelmente nascidas em França ou Inglaterra quando este dia começou a ser dedicado aos namorados - desenhadas a partir das histórias em torno de São Valentim, decapitado a 14 de Fevereiro por se ter recusado a renunciar ao Cristianismo e por, secretamente, ter celebrado o casamento entre uma jovem cristã e um pagão legionário, apesar da proibição de Cláudio II.
Apesar de continuar a ser celebrado em várias paróquias, a festa de São Valentim foi removida do calendário litúrgico em 1969 – numa decisão de reformar as festas dos santos que tiveram origem em lendas. Até ao II Concílio do Vaticano, a Igreja Católica dedicava pelo menos 11 dias a São Valentim.
Segundo o Secretariado Nacional de Litúrgia, Cirilo, natural de Salónica, recebeu formação em Constantinopla. Juntamente com seu irmão, Metódio, dirigiu-se para a Morávia, para pegar a fé católica. Ambos prepararam os textos litúrgicos em língua eslava, escritos com letras que depois se chamaram «cirílicas». Chamados a Roma, Cirilo morreu a 14 de Fevereiro de 869. Metódio foi ordenado bispo e partiu para a Panónia onde exerceu intensa actividade evangelizadora, com o apoio dos Pontífices Romanos. Morreu no dia 6 de Abril de 885 em Velehrad (Morávia).
A festa de São Valentim foi importada pelos ingleses para os Estados Unidos da América no Séc. XIX com a produção industrial de cartões de namorados.
As relíquias de São Valentim encontram-se na Basílica de Terni, igreja dedicada a este santo. Nesta Basílica, todos os anos a 14 de Janeiro, vários noivos confirmam os seu votos.
In: Agência Ecclesia