Em Igreja. Na Comunidade.
Domingo, 13 de Junho de 2010
Carta aberta a todos os Sacerdotes de Portugal

O ano sacerdotal que ontem (11.06) encerrou deu-nos oportunidade de conhecermos melhor a vossa vida e meditarmos sobre a vossa vocação.

Obrigado pelo vosso sim, repetido todos os dias, que resplandece como sinal de contradição no mundo sedento de verdade.

Obrigado pela vossa adesão livre e comprometida à vontade do Pai, que nos leva a procurar a paz que liberta e acende em nós o fogo do Amor de Deus.

Obrigado pela vossa união a Cristo e à Igreja por Ele fundada, que nos ajuda a reconhecer a grande graça de pertencermos à Igreja e de nos ancorarmos sobre a rocha da verdade de Cristo, quaisquer que sejam as tempestades.

Obrigado pelo vosso celibato vivido na alegria e no amor de Deus de ternura, que nos inspira a nos darmos uns aos outros na generosidade do dom total.

Obrigado pela vossa devoção à Santa Missa, milagre de eternidade que todos os dias ilumina e transforma as nossas limitações e nos permite fazer do Senhor eucarístico o princípio e o fim do nosso viver.

Obrigado por nos acompanharem nos momentos mais importantes da nossa vida: baptizando-nos, dando-nos o Senhor Jesus, ouvindo cheios de compaixão as nossas confissões, entusiasmando-nos a receber o Espírito Santo, juntando as nossas mãos no dia do nosso casamento, e preparando-nos para ir ao encontro de Deus.

Por estas razões e tantas outras que não caberiam nesta carta e encheriam livros, nós queremos expressar publicamente o nosso apreço, carinho e gratidão por cada um, nossos queridos Padres, pelas vossas vidas e sacerdócio.

Com toda a estima e lealdade, prometemos acompanhar-vos com a nossa oração e os nossos sacrifícios para que nenhuma provação vos esmague, nenhuma dor vos destrua, nenhuma tentação vos vença. Gostaríamos nós também de vos oferecer essa amizade santa que os irmãos de Betânia, Marta, Maria e Lázaro testemunharam a Jesus durante a Sua vida na terra. Convosco nos empenhamos para que o Reino de Deus, com a alegria da paz e o esplendor da luz de Cristo, Morto e Ressuscitado, chegue aos confins do universo.

Pedimos a Deus que renove abundantemente as graças da vossa ordenação.

E cada um, com as características e os dons que lhe são próprios, entregamos a Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa Mãe, Rainha de Portugal e dos Sacerdotes, Virgem de Fátima, pedindo-lhe que vos seja sempre consolo.

Ao Coração Sacerdotal de Jesus vos confiamos, gratos por nos falarem desse Amor que dá sentido à nossa existência e "justifica a canseira do caminho" no dizer do Papa Bento XVI.

Convosco,

             Católicos de Portugal

             Maria Bandeira de Mello Mathias Cortez de Lobão

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Sábado, 5 de Junho de 2010
SANTO CURA D’ARS: UM MAGNÍFICO TESTEMUNHO

Que reter hoje do Santo Cura d’Ars?
Que dinamismos da sua vida e acção para as nossas vidas e comunidades?
Que frutos levamos deste Ano Sacerdotal?

Um homem de BONDADE.
Quando se evoca o Santo Cura d’Ars, qual a primeira impressão que vem ao nosso espírito? Os habitantes de Ars, interrogados depois da sua morte, respondem quase todos unanimemente: “a bondade”. Um homem bom, profundamente humano, sempre atento a todos. Um padre que leva até Deus sem rodeios! “Quando estamos a seu lado, temos vontade de ser melhores!”, sublinha um camponês de Ars. Um pobre, um humilde que se abandonou todo nas mãos de Deus, e totalmente dado aos seus irmãos.

Um homem de ORAÇÃO.
É o que mais chamava a atenção dos seus contemporâneos. Longos momentos diante do sacrário, uma verdadeira intimidade com Deus, um abandono total à sua vontade, um rosto transfigurado… tantos elementos que deixavam perceber, naqueles que o encontravam, a profundidade da sua vida de oração. Isso foi a sua grande alegria e o lugar de uma verdadeira amizade com Deus.

No coração da sua vida, a EUCARISTIA.
“Ele está ali”, exclamava o santo Cura olhando o sacrário. Homem da Eucaristia, celebrada e adorada. “Não há nada maior que a Eucaristia”, exclamava. O que o mais o tocava, talvez, era constatar que o seu Deus estava ali, para nós, presente no sacrário: “Ele espera-nos!”

Um extraordinário testemunho da MISERICÓRDIA.
A partir de 1830, milhares de pessoas virão a Ars para se confessar com ele. Ficava no seu confessionário 17 horas por dia para reconciliar os homens com Deus e entre eles. O Cura d’Ars é um verdadeiro “mártir do confessionário”. Tomado pelo amor de Deus, maravilhado diante da vocação do homem, media a loucura de se querer estar separado de Deus. Ele queria que cada um fosse livre de poder saborear a alegria de conhecer Deus e O amar, de saber que Ele nos ama…

No coração da sua paróquia, um HOMEM SOCIAL.
“Não sabemos quanto o Santo Cura fez como obra social”, relata um dos seus biógrafos. Vendo o Senhor presente em cada um dos seus irmãos, não cessa de os socorrer, ajudar, apaziguar os sofrimentos, permitir a cada um de ser livre e feliz. Orfanato, escola, atenções aos mais pobres e aos doentes… nada lhe escapa. Acompanha as famílias e procura protegê-las de tudo o que as pode destruir.

PATRONO de todos os PADRES do mundo.
Em 1929, o Papa Pio XI declara-o “patrono de todos os curas do universo”. Bento XVI nomeia-o “patrono dos padres do universo” em 2009. João Paulo II não disse outra coisa ao recordar em três vezes que “o Cura d’Ars permanece para todos os países um modelo fora do comum, ao mesmo tempo do cumprimento do ministério e da santidade do ministro”. Um pastor admirável, testemunha da ternura do Pai para cada um.

Um apelo universal à SANTIDADE.
“Mostrar-te-ei o caminho do Céu”, respondera ao pastorinho que lhe mostrava a estrada para Ars, isto é: “Vou ajudar-te a tornares-te um santo”. Ulteriormente, convida cada um a deixar-se santificar por Deus, a tomar os meios desta união com Deus, aqui na terra e para a eternidade. A seu exemplo, não hesitemos amar a Deus e os nossos irmãos com todo o coração!

 



publicado por Padre às 15:07
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10º DOMINGO DO TEMPO COMUM

ANO C
06 de Junho de 2010

 

Verde – Ofício do domingo (Semana II do Saltério). Te Deum.
 Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 1 Reis 17, 17-24; Sal 29, 2 e 4. 5-6. 11-12a e 13b
L 2 Gal 1, 11-19
Ev Lc 7, 11-17

* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Dia Nacional do Cigano.
* Na Congregação dos Irmãos Maristas – S. Marcelino Champagnat, presbítero e Fundador – SOLENIDADE
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo
SOLENIDADE
* Nas Dioceses da Guiné-Bissau – Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo – SOLENIDADE
* Em Portugal – II Vésperas do Domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Tema do 10º Domingo do Tempo Comum

A dimensão profética percorre a liturgia da Palavra deste domingo, em Elias, o profeta da esperança e da vida, em Paulo, o profeta do Evangelho recebido de Deus, e, particularmente, em Jesus, o grande profeta que visita o seu povo em atitude de total oblação.
A primeira leitura apresenta-nos a figura da mulher de Sarepta, que significa a perda da esperança e o sentimento de derrota e de procura de um culpado, e a figura do profeta Elias, que acredita no Deus da vida, que não abandona o homem ao poder da morte, ressuscitando o filho da viúva.
No Evangelho, temos a revelação de Deus expressa na atitude de piedade e compaixão de Jesus no milagre da ressurreição do filho da viúva. Deus visita o seu povo em Jesus, “um grande profeta”, realizando o reino pela ressurreição, oferecendo a sua vida e dando-lhe pleno sentido.
Na segunda leitura, acolhemos a absoluta gratuidade da conversão de Paulo, para quem o Evangelho é uma força vital e criadora, que produz o que anuncia; a sua força é Deus. É uma força vital, uma dinâmica profética que ele recebeu directamente de Deus.

 

SER PROFETA HOJE (algumas interpelações)

A partir da liturgia de hoje, podemos percorrer algumas interpelações sobre o sentido da profecia para os tempos actuais. Como ser profeta hoje? Algumas interpelações:

1. Descobrir e propor o projecto de Deus para o mundo e para os homens. O profeta é homem do seu tempo, marcado pelas descobertas, conquistas, contradições e esperanças dos homens do seu tempo… É também alguém com uma fé profunda, com uma consciência muito forte da presença de Deus na própria vida. A vida de união e de comunhão com Deus vai impregnando a vida do profeta, de modo que vai aprendendo a interpretar todos os acontecimentos políticos, sociais e religiosos à luz de Deus e do seu projecto. Só deste modo ele pode apresentar o projecto de Deus para os homens hoje.

2. Sentir-se chamado por Deus, receber de Deus uma missão, ser enviado por Deus ao mundo. Deus chama de muitas formas… Um sonho, uma leitura, um acontecimento, um sinal… Às vezes descobre-se o seu apelo no rosto de um pobre ou de um escravizado; outras vezes, nas páginas dos jornais; outras, nas necessidades da Igreja ou da sociedade; outras, nos acontecimentos turbulentos do presente; outras, mais simplesmente, nas palavras de um amigo ou de um mestre… Ao ser chamado, o profeta recebe de Deus uma missão.

3. Estar marcado pelas experiências de solidão, angústia, sofrimento, crise, rejeição, incompreensão… Ser fiel à missão de Deus, mesmo quando, com essa atitude, o profeta se sente abandonado, rejeitado, incompreendido. No fundo, trata-se de arriscar a vida, na certeza da presença de Deus.

4. Estar desinstalado, num território concreto… como espaço de verificação e de rejeição da profecia anunciada. Ninguém é profeta na sua terra, é certo. Mas é na terra, no espaço concreto, na escola, no local de trabalho, na comunidade, na Igreja… que a profecia deve ser anunciada. Com coragem, com desassombro.

5. Viver no quotidiano da existência, na minha situação concreta, aqui e agora. Como ser profeta, aqui e agora, na minha situação, face aos problemas reais que me entram pelos olhos e interpelam o meu coração aberto ao Pai e ao próximo?

6. Anunciar as Boas Novas de sempre duma forma sempre nova. O conteúdo do anúncio profético é sempre o mesmo. Mas esta única Palavra de Deus deve ressoar duma forma sempre nova…

7. Assumir um modo novo e inédito de viver e anunciar o essencial. Anunciar um modo novo de viver o essencial. E o essencial é a fé, a esperança e a plenitude do amor, das quais os profetas foram testemunhas vulneráveis mas obstinados. O Espírito sopra onde quer e como quer, com liberdade imprevisível, não se deixando amarrar em esquemas exclusivos ou demasiado estreitos…

8. Escutar, aprender, receber, acolher… o Deus do povo e o povo de Deus.

9. Ser coerente entre a palavra anunciada e as opções pessoais. Quantos pretensos profetas gritam diante dos microfones, ditam sentenças nos jornais a torto e a direito, gesticulam nas praças e na televisão… mas não dão testemunho com a sua vida. Por isso, não mudam as coisas! Há incoerência entre pensamento e vida, entre ideal e prática.

10. Denunciar não apenas os pecados, mas as estruturas de pecado, promover e estimular novas estruturas de virtudes e valores.

11. Testemunhar entre o silêncio intenso-pleno e o silêncio despojado-vazio. Diante dos dramas recentes e actuais, diante das angústias e sofrimentos, diante dos vazios e da falta de esperança, o profeta dá testemunho, com o seu silêncio, do silêncio de Deus. Não é fácil, mas pode ser um silêncio fecundo que fala.

12. Lutar contra os novos ídolos de hoje: detectá-los, desmascará-los, denunciá-los…

13. Anunciar a fé e a justiça, assumir a esperança como raiz da profecia. Não se trata de duas coisas distintas: a fidelidade ao Deus vivo exige a defesa dos direitos do pobre. A mensagem profética, na sua capacidade de denúncia, integra-se e aperfeiçoa-se, especificando-se, na proposta de uma utopia, na “proposta de uma alternativa”, chamada esperança. Sem esperança não há profecia.

14. Profetizar no século XXI, viver pobre a profecia da gratuidade, da sobriedade, da essencialidade: sentir a alegria de dar, gratuitamente; experimentar a força do Amor criador de Deus; praticar diariamente uma vida simples, sóbria; ir profeticamente contra a corrente do domínio e do consumo; ser capaz de desmascarar as raízes do egoísmo e as suas consequências…

15. Profetizar no século XXI, viver obediente a profecia da multiculturalidade: descobrir a única vontade de Deus Pai; deixar os isolamentos, os nossos planos egoístas; procurar a vontade de Deus na vontade da comunidade; deixar de lado o escândalo da excomunhão mútua; comungar no mesmo Deus…

16. Profetizar no século XXI, viver casto a profecia da sexualidade redimida: testemunhar a redenção de Cristo na globalidade do nosso ser (inteligência, liberdade, fantasia, corpo, afectos, sentidos); ser profetas da libertação integral…

 


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publicado por Padre às 15:04
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Sábado, 1 de Maio de 2010
5º DOMINGO DO TEMPO PASCAL

ANO C
2 de Maio de 2010

 

Branco – Ofício próprio (Semana I do Saltério). Te Deum.
 Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal.

L 1 Act 14, 21b-27; Sal 144, 8-9. 10-11. 12-13ab
L 2 Ap 21, 1-5a
Ev Jo 13, 31-33a. 34-35

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Dia da Mãe.
* Na Diocese de Angra – Ofertório para a Pastoral Vocacional e Seminários.
* Na Diocese de Mindelo (Cabo Verde) – Ofertório para o Seminário Diocesano.
* II Vésperas do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

Tema do 5º Domingo do Tempo Pascal

O tema fundamental da liturgia deste domingo é o do amor: o que identifica os seguidores de Jesus é a capacidade de amar até ao dom total da vida.
No Evangelho, Jesus despede-Se dos seus discípulos e deixa-lhes em testamento o “mandamento novo”: “amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”. É nessa entrega radical da vida que se cumpre a vocação cristã e que se dá testemunho no mundo do amor materno e paterno de Deus.
Na primeira leitura apresenta-se a vida dessas comunidades cristãs chamadas a viver no amor. No meio das vicissitudes e das crises, são comunidades fraternas, onde os irmãos se ajudam, se fortalecem uns aos outros nas dificuldades, se amam e dão testemunho do amor de Deus. É esse projecto que motiva Paulo e Barnabé e é essa proposta que eles levam, com a generosidade de quem ama, aos confins da Ásia Menor.
A segunda leitura apresenta-nos a meta final para onde caminhamos: o novo céu e a nova terra, a realização da utopia, o rosto final dessa comunidade de chamados a viver no amor.

 

In: ECCLESIA


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publicado por Padre às 22:24
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Sexta-feira, 30 de Abril de 2010
Nós, Jovens, acolhemos o Papa



publicado por Padre às 22:54
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Sábado, 24 de Abril de 2010
4º DOMINGO DA PÁSCOA

ANO C
25 de Abril de 2010

 

Branco – Ofício próprio (Semana IV do Saltério). Te Deum.
 Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal.

L 1 Act 13, 14. 43-52; Sal 99, 2. 3. 5
L 2 Ap 7, 9. 14b-17
Ev Jo 10, 27-30

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Domingo do Bom Pastor.
* Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
* Na Diocese do Algarve – Dia da Solidariedade e Partilha; ofertório para o Instituto de Sustentação do Clero.
* Na Diocese de Angra – Começa a Semana dos Seminários.
* Na Diocese de Bragança-Miranda – Ofertório para a Pastoral das Vocações e a Fraternidade Sacerdotal.
* Na Diocese da Guarda – Ofertório para a Fundação Nun’Álvares.
* Na Diocese do Porto – Ofertório para as Vocações.
* Na Diocese de Viana do Castelo – Ofertório para o Instituto Especial do Clero.
* Na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor – Cristo, Bom Pastor, Padroeiro da Congregação.
* II Vésperas do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Tema do 4º Domingo do Tempo Pascal

O 4º Domingo do Tempo Pascal é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como Bom Pastor. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus hoje nos propõe.
O Evangelho apresenta Cristo como o Bom Pastor, cuja missão é trazer a vida plena às ovelhas do seu rebanho; as ovelhas, por sua vez, são convidadas a escutar o Pastor, a acolher a sua proposta e a segui-l’O. É dessa forma que encontrarão a vida em plenitude.
A primeira leitura propõe-nos duas atitudes diferentes diante da proposta que o Pastor (Cristo) nos apresenta. De um lado, estão essas “ovelhas” cheias de auto-suficiência, satisfeitas e comodamente instaladas nas suas certezas; de outro, estão outras ovelhas, permanentemente atentas à voz do Pastor, que estão dispostas a arriscar segui-l’O até às pastagens da vida abundante. É esta última atitude que nos é proposta.
A segunda leitura apresenta a meta final do rebanho que seguiu Jesus, o Bom Pastor: a vida total, de felicidade sem fim.

 

In: ECCLESIA


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publicado por Padre às 16:50
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Sexta-feira, 16 de Abril de 2010
Parabéns Bento XVI

O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 (Sábado Santo), e foi baptizado no mesmo dia. (...)

 

Parabéns ao Santo Padre o Papa Bento XVI.



publicado por Padre às 10:38
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Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2010
2º DOMINGO DA QUARESMA

ANO C
28 de Fevereiro de 2010

 

Roxo – Ofício próprio (Semana II do Saltério).
Missa própria, Credo, pf. próprio.

L 1 Gen 15, 5-12. 17-18; Sal 26, 1. 7-8. 9abc. 13-14
L 2 Filip 3, 17 – 4, 1 ou Filip 3, 20 – 4, 1
Ev Lc 9, 28b-36

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofertório para a Cáritas Diocesana; na Diocese de Mindelo (Cabo Verde) – Aniversário da entrada solene e tomada de posse de D. Arlindo Gomes Furtado (2004).
* II Vésperas do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

Tema do 2º Domingo da Quaresma

As leituras deste domingo convidam-nos a reflectir sobre a nossa “transfiguração”, a nossa conversão à vida nova de Deus; nesse sentido, são-nos apresentadas algumas pistas.
A primeira leitura apresenta-nos Abraão, o modelo do crente. Com Abraão, somos convidados a “acreditar”, isto é, a uma atitude de confiança total, de aceitação radical, de entrega plena aos desígnios desse Deus que não falha e é sempre fiel às promessas.
A segunda leitura convida-nos a renunciar a essa atitude de orgulho, de auto-suficiência e de triunfalismo, resultantes do cumprimento de ritos externos; a nossa transfiguração resulta de uma verdadeira conversão do coração, construída dia a dia sob o signo da cruz, isto é, do amor e da entrega da vida.
O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Filho amado do Pai, cujo êxodo (a morte na cruz) concretiza a nossa libertação. O projecto libertador de Deus em Jesus não se realiza através de esquemas de poder e de triunfo, mas através da entrega da vida e do amor que se dá até à morte. É esse o caminho que nos conduz, a nós também, à transfiguração em Homens Novos.

 

In: ECCLESIA


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publicado por Padre às 21:42
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